A recessão econômica está fechando as portas para as contratações temporárias típicas do período natalino. De acordo com pesquisa da Federação Nacional dos Sindicatos das Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado (Fenaserhtt), este ano deverão ser criadas 105 mil vagas de emprego nessa modalidade, o que representa uma queda de 35% em relação a 2014, quando foram geradas 163 mil postos.
Para o presidente da Fenaserhtt, Vander Morales, as contratações serão pautadas por necessidades pontuais, ou seja, primeiro as empresas avaliam a real necessidade de expandir temporariamente a quantidade de funcionários para depois contratar.
“O trabalho temporário é fundamental para a economia, sobretudo em tempos de crise econômica, porque encurta e facilita o encontro entre candidatos e vagas”, diz Vander Morales, que também preside o Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo (Sindeprestem).
A maior parte dos contratos firmados nesta época do ano possivelmente deve durar entre 61 e 90 dias, segundo 48% das empresas pesquisadas. De todos os temporários selecionados, 70% serão treinados pelas contratantes.
A expectativa é de que 32 mil contratados sejam jovens em situação de primeiro emprego. A previsão de efetivação após o fim contrato temporário é de apenas 6 mil trabalhadores.
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