Eleições 2016

Eleições 2016 serão a luta de massas contra máquina, diz vereador

Fábio Câmara afirma que adversários de Edivaldo Holanda Júnior terão de enfrentar a estrutura e o poderio da Prefeitura e do Governo do Estado

Ronaldo Rocha

Atualizada em 11/10/2022 às 12h54
Vereador Fábio Câmara (PMDB) fez uma análise da disputa eleitoral de 2016
Vereador Fábio Câmara (PMDB) fez uma análise da disputa eleitoral de 2016 (Fábio Câmara)

O líder da oposição no legislativo municipal, vereador Fábio Câmara (PMDB) fez uma análise da disputa eleitoral de 2016 em São Luís. Cotado como candidato a vice-prefeito de pelo menos dois pré-candidatos: Eliziane Gama (Rede) e João Castelo (PSDB), o parlamentar afirmou que o pleito pode ser compreendido como a “luta das massas contra a máquina pública”.

“A conjuntura posta nos revela que só venceremos as duas máquinas [Governo e Prefeitura] se nos somarmos a outras forças e às massas. O pleito de 2016 será a luta das máquinas contra a força das massas. De um lado da corda, o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís. Do outro lado da corda, a rejeição popular recorde a um prefeito que nunca disse a que veio e a desaprovação crescente a um governo que também prometeu mudanças, mas que, até agora, só tem mudado para pior”, disse.
Fábio disse compreender que o ideal seria o PMDB lançar candidatura própria, mas diante do cenário, ele acredita que a formação de chapa majoritária com outra sigla pode também ser viável.

“Se o PMDB se juntar a outras forças políticas com o firme propósito de materializar a rejeição que já é real, um novo projeto que não seja só de poder, mas que seja, sobretudo, de governança, nascerá como fruto da vontade popular”, afirmou.
Para o peemedebista a legenda, tanto com candidatura própria ou na formação de chapa, poderá decidir as eleições.
Fábio Câmara afirmou que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) não reúne as condições mínimas para continuar, por mais quatro anos, à frente da administração municipal.

“A primeira grande falha do Edivaldo foi e continua sendo não ter um plano de governo. Perdeu dois anos pondo a culpa em Castelo, quando todos sabem que ele mesmo e seu pai participaram da gestão do ex-prefeito. A segunda grande falha foi e continua sendo não ter uma equipe qualificada de gestores auxiliares. Só no primeiro ano de governo trocou a equipe seis vezes –umaa cada dois meses. Só na SMTT foram três secretários em 2013 e em 2014 trocou novamente para reconduzir à pasta e velho Canindé, já usado por Jackson, por Tadeu e por Castelo. Mas nem as promessas de campanha ele conseguiu cumprir”, destacou o parlamentar.

Influência
Fábio Câmara afirmou que a influência do governador Flávio Dino (PCdoB) sob Edivaldo Júnior, faz com que a Prefeitura de São Luís não consiga avançar com os seus projetos.

“O Governo e o governador Flávio Dino influenciam totalmente a Prefeitura e o prefeito. A influência é tanta e tamanha que nem decidir com quem se coligar o prefeito pode. Recentemente, o PT do Maranhão e de São Luís sinalizou para o Edivaldo e Dino e Marcio Jerry, não necessariamente nessa ordem, disseram não. Mas isso é o de menos. Demais é o fato de que, se não pusermos um basta nessa relação imoral, assistiremos por décadas a práticas promíscuas de perpetuação no poder”, enfatizou.

Fábio finalizou, afirmando que o prefeito dificilmente conseguirá reverter a rejeição que enfrenta junto ao eleitorado ludovicense. “Edivaldo não resolverá o problema de São Luís com o asfalto”, concluiu. l

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