Sem proteção

Paradas de ônibus estão abandonadas em São Luís

Abrigos não recebem manutenção regular de órgãos responsáveis e os usuários estão sendo prejudicados, ficando expostos ao sol e à chuva; paradas quebradas não receberam reparos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h54
Parada quebrada na Avenida dos Portugueses, na Vila Bacanga
Parada quebrada na Avenida dos Portugueses, na Vila Bacanga (Parada)

Abrigos de paradas de ônibus deveriam proteger do sol e da chuva e dar o mínimo conforto aos usuários do transporte público, mas não é o que acontece em vários pontos das grandes avenidas de São Luís. Várias paradas estão retorcidas por terem sido atingidas em acidentes de trânsito ou estão com a estrutura desabando, oferecendo risco para usuários.

Quem precisa esperar por um ônibus na parada que fica localizada na Avenida dos Portugueses, em frente à Universidade Federal do Maranhão (UFMA), tem de ficar em pé. Para se proteger do sol e da chuva, só é possível recorrer à sombra das árvores que há no local. Isso porque o abrigo foi atingido por um carro. A estrutura tombou e ficou retorcida.

Segundo Ângela Alves, que ven­de café da manhã no local, o aciden­te ocorreu há pelo menos uma semana. Funcionários da Blitz Urbana teriam fotografado a parada de ônibus, mas nenhum reparo foi feito desde então. “Ficou ruim para quem tem de esperar ônibus. O povo ficou com medo de ficar aí, e também não dá mais para sen­tar. Já deveriam ter trocado”, disse.

Risco - Na Avenida Jerônimo de Albuquer­que, também há várias paradas com problemas. Em frente à Marvite, no Angelim, o abrigo já perdeu a cobertura. Os usuários ficam desprotegidos do sol e da chuva, e a alternativa também é recorrer à sombra de árvores próximas. Poucos metros adiante, em frente à Tapajós Pneus, o assento do abrigo também está retorcido. Já se passou um ano desde que o veículo atingiu a parada de ônibus e nenhum reparo foi feito.

Ainda na mesma via, em frente a um posto de combustíveis, a situação é mais grave. A cobertura da parada é de telhas e elas estão desabando com os fortes ventos. O mototaxista Lucivaldo Silva presenciou o momento em que uma delas caiu e por pouco não atingiu um usuário. Desde então, já se passou um mês e ele ainda não viu nenhuma equipe da Prefeitura ir ao local fazer reparos. “Uma telha cai e quase atinge uma pessoa e nada é feito depois. Isso é um descaso do poder público. Eles não enxergam quem precisa e está pagando imposto para ter uma parada de ônibus decente”, declarou.

Em nota, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informou que todos os casos citados na reportagem, bem como outras situações em que os abrigos estão avariados, serão contemplados pelo projeto de mil novos abrigos, que serão implantados em toda a cidade e que está atualmente em processo de licitação.

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