Bombardeio na Síria

Rússia diz ter bombardeado 86 ''alvos terroristas'' na Síria em 24 horas

Número é recorde desde o início da intervenção militar em 30 de setembro; ataques ocorreram nas províncias de Raqa, Hama, Idleb, Latakia e Aleppo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h54
Os bombardeiros táticos Su-34 e os aviões de apoio de terra Su-24M e Su-25SM realizaram 88 voos
Os bombardeiros táticos Su-34 e os aviões de apoio de terra Su-24M e Su-25SM realizaram 88 voos (Caça da Rússia em operação na Síria)

Moscou - A aviação russa bombardeou 86 "alvos terroristas" na Síria nas últimas 24 horas, um recorde desde o início da intervenção militar em 30 de setembro, anunciou o ministério da Defesa em Moscou.

Os bombardeiros táticos Su-34 e os aviões de apoio de terra Su-24M e Su-25SM realizaram 88 voos de combate para atingir alvos nas províncias de Raqa, Hama, Idleb, Latakia e Aleppo, afirmou o porta-voz do ministério, o general Igor Konachenkov.

A União Europeia pediu à Rússia, na segunda-feira (12), que "cesse imediatamente" os bombardeios contra tropas da oposição moderada na Síria, acrescentando que uma paz duradoura é impossível sob a atual liderança do presidente Bashar al-Assad.

"As recentes operações militares russas que tiveram como alvo o Daesh (Estado Islâmico) e outros grupos designados pela ONU como terroristas, mas também a oposição moderada, são fonte de uma profunda preocupação e devem cessar imediatamente", indicaram os 28 ministros das Relações Exteriores em um comunicado.

Bombardeio

A "escalada militar" russa, que começou a bombardear a Síria no dia 30 de setembro, "ameaça prolongar o conflito, minar o processo político, agravar a situação humanitária e aumentar a radicalização", acrescentaram ao término de uma reunião em Luxemburgo.

Os ministros convocaram Moscou a "centralizar seus esforços no objetivo comum de alcançar uma solução política ao conflito" na Síria.

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou no domingo que a intervenção militar na Síria tem por objetivo "reforçar as autoridades legítimas e criar as condições necessárias para encontrar um compromisso político".

Mas para os europeus "não pode haver uma paz duradoura na Síria com a liderança atual", segundo a declaração.

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