Processos

Policiais civis estão sendo investigados por desvio de conduta

Soltura indevida de traficantes e apropriação de fiança são alguns dos casos apurados pela Secretaria de Segurança Pública

Atualizada em 11/10/2022 às 12h54

Por determinação do seu titular, Jefferson Portela, a Secretaria de Segurança Pública instaurou duas sindicâncias e dois processos administrativos disciplinares para apurar e, se for o caso, punir supostos desvios de conduta praticados por policiais civis. Os agentes da lei são acusados, entre outras infrações, de liberar duas traficantes indevidamente, de efetuar prisão abusiva de um advogado, de aplicar golpe na praça e até de se apropriar de dinheiro de fiança.

Uma das sindicâncias tem como acusado o investigador de Polícia Civil Antônio José Moraes. A infração teria ocorrido em 18 de fevereiro, Quarta-Feira de Cinzas, no Plantão Central do Parque do Bom Menino.

De acordo com o que foi apurado inicialmente, ele teria induzido um delegado a libertar duas traficantes indevidamente ao guardar no bolso e não na mesa do gabinete, o boletim de ocorrência elaborado por policiais militares que prenderam Paloma Coelho Santos Jacinto e Thayane dos Santos Arouche com porções de cocaína, maconha e loló.

A segunda sindicância e ainda em uma representação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA), vai apurar as responsabilidades do delegado de Polícia Civil Alex Aragão Melo, acusado de algemar e prender arbitrariamente, em 16 de junho deste ano, nas dependências do 1° Distrito Policial de Coroará, o advogado André Farias Pereira.

O delegado e o causídico teria se desentendido e discutido em voz alta depois que o primeiro adentrou o distrito policial sem apresentar a carteira da OAB, identificando-se apenas verbalmente.

André Farias ainda teria tentado intimidar um carcereiro, afirmando que podia entrar na delegacia a hora que bem entendesse. Ao tomar conhecimento do fato, o delegado Alex questionou o advogado, dando início a um acalorado bate-boca. Resultado: o advogado recebeu foi de prisão e foi algemado. Uma vez solto, ele relatou o caso ao representante da OAB-MA em Coroatá, que fez a representação contra o delegado.

Já em Barra do Corda, o escrivão Chesterton Gonçalves Messias é acusado de ter se apropriado ou extraviado as quantias correspondentes às fianças arbitradas pelo delegado local e pagas por Adriano Coelho Borges e outros presos em flagrante. A acusação, formalizada via Processo Administrativo , instaurado com base na Investigação Preliminar nº 080/2015, refere-se a supostas infrações cometidas pelo escrivão em julho do ano passado.

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