A 9ª edição da parada do orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) foi realizada na tarde e início da noite de ontem,11, na cidade balneária de São José de Ribamar. Milhares de pessoas participaram da parada que, além de promover a diversidade, também trouxe à tona temas de interesse da sociedade em geral, como, por exemplo, a maioridade penal.

A concentração do evento aconteceu na orla marítima, por volta das 15h. Às 17h30, os trios começaram a sair do local marcado para o encontro e desfilaram na principal avenida da cidade. Na parte superior de um dos trios, a animação ficou por conta de drag queens, transformistas e bandas de música de São Luís. À noite, aconteceram shows em palco montado na orla de Ribamar.

Por causa do evento, o trânsito em ruas e avenidas da cidade balneária ficou parcialmente interditado. Além de grupos de defesa dos direitos homossexuais, a parada do orgulho LGBT foi organizada pelo Grupo Solidário Lilás, que combate todas as formas de preconceito e homofobia, sem distinção de gênero.

Temas

De acordo com Carlos Garcia, que compõe o Grupo Solidário Lilás e um dos organizadores do evento, a promoção de atividades voltadas para a reflexão dos temas relativos aos homossexuais é de grande importância. “ Tratar deste tipo de tema é importante. Não há qualquer utilidade na festa em si se os temas, como o preconceito, por exemplo, não vierem a tona durante o evento”, disse.

No dia 9 deste mês, antecedendo a programação da parada, aconteceu na sede do Grupo Solidário Lilás, localizada na rua João Alves Carneiro, bairro Moropóia, em Ribamar, um seminário com a participação de diversos atores sociais. Na ocasião, foi discutido o tema “ Redução da Maioridade Penal: do banco das escolas ao banco dos réus”.

“ A parada do orgulho LGBT se consolida como um evento importante para a sociedade maranhense. Mais uma vez todas as atrações tiveram grande mobilização e empolgaram o público”, disse a presidente do Grupo Solidário Lilás, Babalu Rosa.

Frase

“ Tratar deste tipo de tema é importante. Não há qualquer utilidade na festa em si se os temas, como o preconceito, por exemplo, não vierem a tona durante o evento”

Carlos Garcia

Integrante do Grupo Solidário Lilás

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