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Apruma nega que aulas na UFMA serão retomadas no dia 13

Associação de Professores da Universidade Federal do Maranhão diz que ainda será decidida a data de retorno das atividades na instituição

Atualizada em 11/10/2022 às 12h54
Apruma diz que data de retorno às aulas ainda será discutida e votada
Apruma diz que data de retorno às aulas ainda será discutida e votada (apruma)

A Associação de Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma) divulgou nota nesta sexta-feira (9) em que desconsidera a decisão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) de retomar as aulas na próxima terça-feira (13). Estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) estão sem aulas há mais de 100 dias.

Na publicação, a Apruma afirma que somente no dia 14 de outubro, um dia depois do divulgado pelo Consepe, será realizada uma nova assembleia, em se decidirá a data de retorno às atividades. Na ocasião, será feito, ainda, um balanço do movimento grevista.

Ontem a Apruma rejeitou a proposta salarial do Governo Federal e anunciou suspensão da greve. A data de volta às aulas, portanto, ainda permanece indefinida, para a entidade, já que ainda será discutida e votada.

Calendário - A UFMA afirmou, em contato com OESTADOMA.COM, que a data divulgada pelo Consepe (dia 13) será seguida. A assessoria da instituição afirmou que, no Conselho Universitário, a proposta da Apruma foi rejeitada e que o novo calendário já foi aprovado e devidamente divulgado para a comunidade acadêmica.

Com as novas datas divulgadas ontem, o semestre 2015.1 será retomado no dia 13 deste mês e seguirá até 14 de novembro. Já o segundo semestre, 2015.2, será iniciado no dia 24 de novembro e encerrado em 9 de março. Neste prazo, haverá um intervalo para as festividade de fim de ano, com recesso de 23de dezembro até 3 de janeiro.

Leia, na íntegra, a nota da Apruma

Os docentes da UFMA reunidos em assembleias no dia 08 de outubro, simultaneamente em São Luís e Imperatriz, decidiram suspender a greve no dia 15 de outubro, porém rejeitaram por unanimidade assinar o acordo de reajuste salarial apresentado pelo Governo Federal para os Servidores Públicos Federais. Tal decisão não impede que o reajuste ocorra, porém não contará com a anuência da categoria docente. Assinar esse acordo seria aceitar o confisco salarial, porque o governo aplica os índices da inflação nos benefícios, reconhecendo a inflação, mas não o faz no salário.
No dia 14 de outubro, uma nova assembleia fará um balanço da greve e decidirá a data de retorno às atividades.

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