O ex-chefe da Casa Civil, João Guilherme Abreu, se entregou a polícia no início da tarde desta sexta-feira (25). Ele estava com a prisão decretada pelo juiz Osmar Gomes, da 1ª Vara do Tribunal do Júri. O pedido de prisão foi formulado pela Polícia Civil após conclusão de inquérito que indiciou o empresário por corrupção.
As primeiras informações mostram que agentes da Polícia Civil já esperavam pelo ex-titular da Casa Civil no Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado. João Abreu estava em São Paulo a negócios e já estava com a volta a São Luís definida. Ele deverá ser ouvido ainda hoje na Superintendência de Investigações Criminais (Seic).
A prisão do empresário decorre de uma investigação iniciada pela Secretaria de Estado de Transparência e Controle, criada para perseguir os adversários políticos do governador Flávio Dino.
Pelas investigações, o ex-chefe da Casa Civil é acusado de ter recebido R$ 3 milhões em propina para liberar o pagamento de precatórios a empresa Constran. Segundo o governo estadual, ele teria facilitado a empresa "furar a fila" e receber os precatórios já determinados pela Justiça.
Da investigação, resultaram ainda os indiciamentos do doleiro Alberto Youssef, Rafael Angulo, Adarico Negromonte e Marco Antônio Ziegert, todos apontados como intermediadores do suposto negócio de liberação de precatórios.
A O Estado, ontem, o advogado de João Abreu, Carlos Seabra de Carvalho, declarou que o seu cliente nega as acusações.
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