[e-s001]O bairro da Areinha é conhecido por muitos condutores de São Luís pela facilidade de encontrar peças usadas para automóveis, visto que há dezenas de oficinas mecânicas e ferros-velhos no local. Mas é também pela presença desses empreendimentos que moradores de muitas vias do bairro reclamam. Isso porque nas calçadas e em parte das ruas ficam carros velhos, carcaças de automóveis e muitas peças deterioradas.

Em algumas ruas, a ocupação é apenas nas calçadas como na Rua 36, o que atrapalha pedestres. Peças de carros são deixadas em toda a extensão da calçada. Quem precisa passar caminhando tem de descer para o asfalto. Por sorte, o fluxo de veículos não é intenso no local e dá para passar pela rua tranquilamente.

Na Rua 30, a carcaça de um carro fica na via mesmo, como se estivesse estacionada. Além disso, o portão do ferro-velho fica aberto e impede o fluxo de pedestres. É preciso desviar do portão e da carcaça se estiver passando por esse lado da rua.

Abuso
Já a Rua 29 teve toda uma margem tomada por veículos e peças deteriorados. Não há um espaço sequer por onde o pedestre consiga pisar na calçada. Além da sucata, uma porção de areia ocupa o espaço o passeio público.

Além da sucata, o comércio se apropria do espaço público na Rua 33. No caso, são placas de pedra de uma marmoraria que ficam no espaço que deveria ser do pedestre.

Segundo os moradores, faz mui­to tempo desde que foi realizada uma limpeza nessas vias. A comerciante Marilde Andrade disse que a ocupação da sucata incomoda muito a comunidade já que atrai bichos. “Isso não po­dia existir. Apesar de ser um bair­ro residencial, tem mais oficina do que casa. Queremos que a Prefeitura faça algum benefício nessa área”, disse.

[e-s001]De acordo com o superintendente de Fiscalização da Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh), Márcio Cé­sar Castro Aragão, já foram feitas operações na região da Areinha neste ano. Para que isso volte a ser feito, é preciso o apoio da população. “Já fizemos algumas operação e pedimos que a população faça denúncias formais com abaixo-assinados e fotos que comprovem a ocupação. Precisamos do apoio popular para que essas operações relacionadas ao uso do solo”, destacou.

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