Terrorismo

Israel diz que militares russos estão ajudando Assad contra o EI na Síria

Ministro da Defesa israelense, Moshe Yaalon, disse que as forças russas foram enviadas para atuar nos bastidores, como conselheiros

Atualizada em 11/10/2022 às 12h55
(Sergei Lavrov, chanceler da Rússia)

Moscou - Militares russos chegaram à Síria nos últimos dias para ajudar o regime de Bashar al-Assad no combate ao Estado Islâmico (EI), segundo o ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon.

Apesar de não precisar o número de militares, Yaalon disse, ontem, que as forças russas foram enviadas para atuar nos bastidores, como conselheiros, mas também para estabelecer uma base aérea perto da cidade de Latakia, de onde poderiam partir caças e helicópteros para ataques contra o EI.

"Até onde entendemos, neste estágio, estamos falando de uma força limitada que inclui conselheiros, uma equipe de segurança e preparativos para operar aviões e helicópteros de combate", disse o ministro a jornalistas israelenses.

Presença militar - O governo russo, no entanto, insistiu, também ontem, que sua presença militar no país se limita ao envio de armas e que seus militares estão lá para o treinamento do uso dessas armas.

"Nossa presença militar nunca foi um segredo. Nossos especialistas militares trabalham ali, ajudando o Exército sírio a se familiarizar com nosso equipamento. A Rússia não está dando nestes momentos nenhum passo adicional", disse o chanceler russo, Sergei Lavrov, em coletiva de imprensa.

Lavrov disse ainda que o país envia à Síria tanto ajuda humanitária como armamentos em aviões, e que sua ajuda ao Exército sírio está de acordo com as leis internacionais.

A Rússia questionou a decisão da Bulgária de bloquear seu espaço aéreo para aviões russos em direção à Síria. O governo búlgaro disse que futuros voos só poderão passar pelo país se tiverem sua carga inspecionada.

Na quarta, 9, um porta-voz do Departamento de Estado disse que o secretário John Kerry deixou claro em telefonema a Lavrov que se as informações sobre atividades militares russas na Síria forem verdade, "isso poderia gerar mais violência e não ajudam em nada" os esforços para acabar com o conflito.

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