Hamas

Estados Unidos sancionam pessoas que financiam o Hamas

Jordaniano, saudita, britânico e egípcio terão bens congelados nos EUA; eles são acusados de doar dinheiro a um grupo considerado terrorista

Atualizada em 11/10/2022 às 12h55

EUA - O Departamento do Tesouro americano anunciou nesta quinta-feira (10) sanções contra quatro indivíduos, entre eles um britânico e um saudita, acusados pelos Estados Unidos de financiar o grupo islamita palestino Hamas, ao qual Washington considera um grupo terrorista.

Um membro do braço político do Hamas, no governo em Gaza, Saleh al-Aruri, foi inserido na lista negra de pessoas e organizações que, segundo os Estados Unidos, patrocinam o terrorismo por considerá-lo responsável pela distribuição de fundos do grupo palestino desde 2013.

"Foi um dos financiadores chave das células militares do Hamas para planejar ataques e fomentar distúrbios", diz o comunicado do Tesouro, indicando que al-Aruri realizou as transferências de recursos para a organização.

Segundo o comunicado, ele também é acusado de ter reivindicado publicamente a responsabilidade do Hamas no assassinato de três jovens israelenses em junho de 2014. O homem foi libertado de uma prisão em Israel em 2007, após ficar 15 anos preso. Outros dois homens, residentes na Arábia Saudita, também foram acusados de apoio financeiro ao Hamas.

Mahir Jawad Salah, que tem dupla nacionalidade britânica e jordaniana, é um "grande financiador do Hamas", afirma o Tesouro, destacando que dirige desde 2013 sua comissão de finanças na Arábia Saudita.

Financiamento - Segundo o Tesouro, ele teria supervisionado a transferência de "dezenas de milhões de dólares" do Irã à Arábia Saudita para financiar as brigadas Ezzedine al-Qassam e atividades do Hamas em Gaza.

Outro indivíduo, Abu-Ubaydah Khayri Hafiz Al-Agha, um cidadão saudita, foi incluído na lista por ter transferido milhões de dólares para o Hamas na Faixa de Gaza através de empresas que ele mesmo controla. Sua companhia, a Asyaf, com sede na Arábia Saudita, também foi sancionada.

Finalmente, o egípcio Mohamed Reda Awad, proprietário de uma agência de câmbio, foi sancionado por seu envolvimento em transferências de recursos.

A sanções congelam os bens destes indivíduos nos Estados Unidos e proíbem aos cidadãos americanos realizar transações comerciais com eles.

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