O PDT aposta em Ciro Gomes

Em ritmo de festa, Ciro Gomes se filia ao PDT no dia 16, em Brasília. O presidente da sigla, Carlos Lupi, quer que ele concorra ao Planalto em 2018.

ILIMAR FRANCO

Atualizada em 11/10/2022 às 12h55

Em ritmo de festa, Ciro Gomes se filia ao PDT no dia 16, em Brasília. O presidente da sigla, Carlos Lupi, quer que ele concorra ao Planalto em 2018. A eleição do ano que vem será o laboratório. Cid Gomes ingressa com todas as pompas dia 28. Os Gomes serão seguidos pelo prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio; pelo presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque; e por mais 79 prefeitos, dez deputados estaduais e dois federais.

Roleta eleitoral

Ciro Gomes entraria na corrida presidencial de 2018 disputando o espaço da chamada 3ª via. O cientista político Antonio Lavareda avalia que Ciro pode construir um projeto competitivo. “Ele tem visibilidade e concorreu em 2002”, lembra. O cientista político prevê ainda uma pulverização em 2018, comparável à de 1989, que teve 22 candidatos. E justifica que isso ocorreu devido ao fim de um ciclo, o da Nova República, cenário que pode se repetir com a exaustão do PT e de Lula. O beneficiário, segundo sua avaliação, não será necessariamente o PSDB. Lavareda acha natural que se façam apostas, pois em 2018 “poderemos ter uma 3ª via e até uma 4ª via”.

“O PDT está tão ruim que nem o Ciro Gomes é capaz de piorá-lo. Ao partido, faltam personalidade e projeto para o Brasil”

Cristovam Buarque, senador, que, candidato à Presidência pelo PDT em 2006, obteve 2,64% dos votos

Sou todo ouvidos

Na mais recente conversa com o vice Michel Temer, a presidente Dilma garantiu que ele será consultado sobre a reforma administrativa e ministerial. O anúncio deve ocorrer até o fim do mês. O PMDB tem seis ministros, três deles de Temer.

Camuflagem

Os petistas, em baixa no mercado político, optaram por reforçar sua presença no 21º Grito dos Excluídos. Patrocinado pela CNBB, presidida pelo bispo Dom Sérgio da Rocha, ele ocorre todos os anos no dia 7 de setembro. Agrada aos petistas o lema adotado pela CNBB para este ano: “Que país é este que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”.

Os pingos nos is

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, não gosta do uso da palavra “aecista”. Seus aliados dizem que a expressão passa a imagem de que se trata do “pensamento do Aécio”. Alegam que ela (aecista) nem sempre retrata suas posições.

A política é como nuvem

O PSDB deu uma guinada temporária. Ele não abandonou suas esperanças no TCU e no TSE. Os desdobramentos da crise moral continuam no horizonte. Mas sua aposta do momento é a crise econômica, potencializada pelos movimentos erráticos do governo e do PT em torno da linha adotada pelo ministro Joaquim Levy.

Perdidos no espaço

Foi tão confusa a sessão que aprovou a reforma política, que os senadores, nas rodas de conversa, dizem que só saberão o que votaram depois que o texto for publicado no Diário Oficial do Senado. Especialmente sobre o financiamento eleitoral.

A força do hábito

Os deputados disseram “não” à troca da assinatura dos jornais em papel por suas versões eletrônicas. A consulta foi feita pelo primeiro secretário da Câmara, Beto Mansur. Cada gabinete tem direito a receber cinco publicações.

CAUTELA. Vários ministros estão recolhidos. A reforma administrativa e ministerial está logo ali. Eles não querem entrar em bola dividida.

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