Crianças

Estudantes fazem caminhada pela paz em ruas do bairro Bequimão

Iniciativa é de escola particular e tem como um dos objetivos cobrar ações de segurança pública para as demandas da comunidade

Atualizada em 11/10/2022 às 12h55

Alunos dos níveis infantil e fundamental I da Escola Nosso Mundo, no Bequimão, fizeram uma caminhada pelas ruas do bairro. Com faixas e cartazes produzidos por eles mesmos, os estudantes chamaram a atenção da comunidade para a importância da segurança pública e ações em prol da paz.

Participaram da ação alunos de 2 a 11 anos. A caminhada foi a culminância de uma semana de atividades em sala de aula, segundo Angélica Vale, coordenadora da escola. Depois de muitas discussões na escola, ontem foi dia de levar a mensagem de paz que construíram para a comunidade.

Perdemos um funcionário que foi vítima dessa violência, vítima de um assalto. A escola toda ficou em luto, os alunos choraram e eles queriam que isso fosse resgatado. As nossas crianças já têm a consciência disso” Angélica Vale, coordenadora da escola Nosso Mundo, no Bequimão

Ainda de acordo com a coordenadora, a proposta é integrar os alunos com a sociedade, no meio em que a escola está inserida. "Fizemos essa atividade em outros anos, mas sobre o meio ambiente. Hoje, constantemente tem assaltos nas ruas daqui e vemos pouco a polícia, apesar de já termos mandado abaixo-assinados, ter solicitado. Desenvolvemos o projeto e achamos importante combinar o pedido de paz nas ruas, afinal de contas esse é o papel da escola", explicou.

A coordenadora contou ainda que a escolha pelo tema deste ano se deu não só pela violência na comunidade, mas também específica na escola. "Perdemos um funcionário que foi vítima dessa violência, vítima de um assalto. A escola toda ficou em luto, os alunos choraram e eles queriam que isso fosse resgatado. As nossas crianças já têm a consciência disso", lembrou.

Para passar seu pedido de paz, os alunos fizeram a leitura de frases e cartas escritas por eles durante a caminhada. O movimento chamou a atenção de muitos moradores, que acompanharam a atividade dos portões de suas casas.

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