Erosão

Trecho de via afetado pela maré de sizígia, na Ponta d’Areia, é recuperado

Ontem, pedras começaram a ser colocadas no trecho danificado pela água

Atualizada em 11/10/2022 às 12h55
Pedras serão colocadas como barreira, por retroescavadeira
Pedras serão colocadas como barreira, por retroescavadeira (Obra)

O trecho da Rua São Marcos, na Ponta d'Areia, em São Luís, que foi afetado pela maré de sizígia nos últimos dias, começou a ser recuperado na manhã de ontem. Para a realização das atividades, a via - que dá acesso à Península da Ponta d'Areia - foi interditada e uma barreira está sendo construída para evitar o avanço da erosão provocada pela força da maré.

Após o trecho da via ter sido destruído pela maré de grande amplitude, cones da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) foram colocados na pista para alertar motoristas e pedestres sobre a existência do problema no local. Parte do calçadão cedeu por causa da força da maré, oferecendo riscos para quem passasse pelo local.

Ontem, retroescavadeiras da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra) foram utilizadas para empilhar pedras no trecho da via mais afetado pela erosão, com o intuito de construir uma barreira de contenção. Os trabalhos devem ser finalizados nos próximos dias.

Estragos - Na terça-feira, dia 1º, um veículo ficou com os dois pneus pendurados em parte do acostamento destruído pela maré. Um guindaste foi utilizado para retirar o automóvel do local, o que chamou a atenção de muitas pessoas para o trecho.

Segundo testemunhas, o motorista do veículo estava tentando fazer uma manobra de retorno, quando acabou avançando na parte do acostamento que está destruída. Apesar do guindaste para a retirada do veículo, algumas pessoas tiveram que levantar o carro para colocá-lo de volta à pista.

A barreira até o limite do meio-fio da Rua São Marcos foi levada pela água do mar. Junto a ela, foi derrubado o poste iluminação pública e, por muito pouco, o poste do sistema de videomonitoramento não foi levado pela água também. A causa foi a maré mais alta registrada no ano, com amplitude de 6,6 metros, pouco antes de 8h.

SAIBA MAIS
Segundo o cientista ambiental Márcio Va
z, a maré registrada é conhecida como maré equinocial de sizígia. As marés se devem à atração exercida pela Lua e pelo Sol sobre elas, especialmente da Lua por estar mais próxima da Terra. As marés de sizígia são mais acentuadas porque a Lua e o Sol exercem sua atração em uma mesma linha. O fenômeno da maré de sizígia deve ocorrer novamente neste mês entre os dias 28 e 29.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.