Reajuste

Gás de cozinha está 24% mais caro no Maranhão; preço do botijão pode chegar a R$ 60,00

Procon acompanhará o reajuste nos postos de revenda do produto para verificar se está dentro da margem ou está sendo aplicado de forma abusiva

Atualizada em 11/10/2022 às 12h55
(gás de cozinha)

O consumidor maranhense terá que conviver com novo aumento. Depois da gasolina e da energia elétrica, agora é vez do gás de cozinha, que está 24% mais caro nos postos revendedores, embora a Petrobras tenha autorizado reajuste de 15% nas refinarias. Com isso, o botijão de 13 quilos, que custava R$ 48,50, em média, pode ser encontrado com preço de R$ 58,00 a R$ 60,00.

Ontem, o presidente do Sindicato dos Revendedores de GLP no Maranhão, José Monteiro da Silva, reuniu os representantes de revendas de São Luís, no hotel Abbeville, no São Francisco, para anunciar o reajuste a ser aplicado. Ele disse que o índice de 24% corresponde ao repasse do aumento de 9% a 10% feito pelas distribuidoras e, agora, de 15% por parte das refinarias, além dos custos do dissídio coletivo da categoria que trabalha nos postos.

Embora o reajuste de 15% nas refinarias tivesse entrado em vigor ontem, as revendas aguardavam a reunião com o sindicato para definir o repasse ao consumidor final. Antes do encontro, a revenda Ligeirinho Gás, na Cohama, informou que comercializava o botijão de 13 quilos a R$ 45,00. Em postos de gasolina de São Luís, o gás de cozinha estava sendo comercializado ao preço promocional de R$ 35,00

O diretor geral do Procon, Duarte Junior, adiantou que o órgão, a exemplo do caso da gasolina, irá acompanhar a aplicação do reajuste do preço do gás de cozinha para verificar se está dentro da margem ou está sendo aplicado de forma abusiva. “Temos mecanismos que identificam a composição do reajuste”, declarou. Para tanto, fiscais do Procon irão percorrer os postos revendedores de gás de cozinha para verificar os novos preços a partir do reajuste.

A Petrobras não reajustava o preço do gás de cozinha há 13 anos, desde agosto de 2002. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), como os preços são livres em todos os elos da cadeia e o mercado tem autonomia para fixá-los, a alta do preço do produto nas refinarias aumenta a pressão de custos sobre do gás para o consumidor final.

O Sindigás orientou os consumidores a pesquisar os valores cobrados pelas revendas de gás para escolher aquele fornecedor que tenha os preços mais vantajosos, oferecendo também os melhores serviços.

Números

24%

É o reajuste no preço do gás de cozinha que passa a valer a partir de hoje em todo o estado

R$ 60,00

Deve ser o valor médio do botijão de 13 quilos como efeito do aumento no preço do produto

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