A Grande Loja Maçônica Unida do Maranhão (Gluma) encerrou sábado uma série de atividades com o objetivo de fortalecer a fraternidade no estado, como a promoção de irmãos ao grau 31 e a investidura de irmãos ao grau 33, além da filiação de irmãos ao Supremo Conselho do Piauí e a eleição e posse de novos membros efetivos no Supremo Conselho.

Os trabalhos foram presididos pelo soberano grande comendador, irmão Ilton Lemos, auxiliados por Francisco Nilson Rodrigues dos Santos, lugar tenente comendador, e Luís Raimundo Lima Coimbra, grande secretário-geral do Santo Império, que deixaram no Oriente da Gluma - São Luís 6 obreiros no grau 33, que é o de Soberano Grande Inspector-Geral, um grau filosófico que refere-se ao chamado Rito Escocês Antigo e Aceito. “Também deixamos os demais graus com números expressivo de obreiros, firmando assim a Loja como uma potência de destaque no Brasil e no mundo”, afirmou irmão Ilton Lemos.

Os graus filosóficos são elevados e em número de trinta. Neles, a filosofia e a moral são estudadas simbolicamente, em cada grau, com lendas ou mitos a eles associados. Os graus elevados filosóficos são geridos por vários Supremos Conselhos, que têm como objetivo manter a uniformidade mundial dos rituais e dos métodos utilizados.

Ilton Lemos comanda o Supremo Conselho, cujos objetivos são o desenvolvimento sucessivo das doutrinas da Maçonaria, a difusão e ritualística do Rito Escocês Antigo e Aceito em caráter filosófico-litúrgico, constituindo-se assim em uma escola de sabedoria iniciática, cujo programa é o culto à existência de um principio criador, Deus ou supremo árbitro do universo, rendendo culto à espiritualidade, em busca da investigação constante da verdade, a defesa da liberdade, do amor ao próximo e o exercício da fraternidade; o combate à intolerância e à ignorância em todas as suas formas, pela prática da justiça e a obediência à lei, pelo trabalho incessante para a felicidade humana e por sua emancipação progressiva e pacifica, com base na origem do rito.

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A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista. É filosófica porque em seus atos e cerimônias ela trata da essência, propriedades e efeitos das causas naturais. Investiga as leis da natureza e relaciona as primeiras bases da moral e da ética pura. É filantrópica porque não está constituída para obter lucro pessoal de nenhuma classe, senão, pelo contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam ao bem-estar do gênero humano, sem distinção de nacionalidade, sexo, religião ou raça. É progressista porque partindo do princípio da imortalidade e da crença em um princípio criador regular e infinito, não se aferra a dogmas, prevenções ou superstições.

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