Pesquisa

82% sentem-se seguros fazendo compras online, aponta SPC Brasil

Preço baixo é o maior responsável pela compra em sites considerados de risco; os produtos mais adquiridos são roupas e eletroeletrônicos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h55
Compras online são consideradas cada vez mais seguras, segundo pesquisa
Compras online são consideradas cada vez mais seguras, segundo pesquisa (compras 750 3108)

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) sobre o consumo virtual indica que o hábito de comprar pela internet é considerado cada vez mais seguro pelos consumidores. Cerca de oito em cada 10 internautas (82%) atribuíram notas altas, numa escala de um a cinco, ao serem questionados sobre o grau de segurança no comércio online - percentual que aumenta para 93% entre os consumidores com maior frequência de compras virtuais.

Porém, ainda que o grau de segurança seja considerado alto, os consumidores virtuais demonstram preocupação com seus dados pessoais e com os sites que visitam: 58% disseram evitar cadastrar o cartão de crédito para compras futuras; 54% alegaram só comprar em sites conhecidos ou indicados; 53% realizam a compra em um site que tenha um sistema de pagamento certificado e 45% fazem a compra em sites que não possuem reclamações nas redes sociais ou em portais como o "Reclame Aqui".

Também foi verificado na pesquisa que 31% dos consumidores desconfiam de preços muito baixos e de grandes promoções. Três em cada 10 ainda imprimem todos os passos da compra e os e-mails de confirmação, e outros 20% afirmam que sempre passam um antivírus no computador, para que seus dados não sejam clonados.

Dos motivos citados para não correr riscos, 28% dos consumidores virtuais garantem não comprar em sites/marcas desconhecidas por não saber a procedência do produto, enquanto 12% justificam dizendo que não o fazem por desconfiar de sua qualidade. Apenas 3% dos entrevistados afirmaram não tomar cuidados ao comprar pela internet.

Apesar dos cuidados relatados, 54% dos consumidores virtuais entrevistados já fizeram compras de produtos que não conheciam a marca ou o site, e o valor é considerado o principal motivador: 42% justificam a compra dizendo que o preço do produto era muito baixo. Outros 8% dizem tratar-se de um produto muito diferente, único ou que "ninguém mais tem"; e 4% que não conhecem outro site ou marca que tenha produto similar.

Os itens mais comprados pela internet nas situações de risco são as roupas (32%, sobretudo entre as mulheres - 37%), os eletroeletrônicos (20%), calçados (19%), acessórios (12%) e livros (11%).

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.