Cerca de 150 funcionários da empresa Maranhense Serviços Profissionais (Masp), que prestam serviços de limpeza em unidades de ensino em São Luís, protestaram, ontem, em frente à sede da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), situada no Monte Castelo. De acordo com as lideranças da manifestação, ato teve como objetivo chamar a atenção sobre, segundo eles, os salários atrasados.

Ainda segundo os trabalhadores, a empresa Masp alegou que os vencimentos não estão sendo pagos devido à falta de repasse de recursos da Seduc. Os funcionários informaram ainda a O Estado que os atrasos chegam a três meses. “Inclusive, alguns de nós não está recebendo ticket-alimentação, nem recebeu as férias ainda”, informou Conceição Fernandes, uma das funcionárias da Masp.

Durante o protesto, houve princípio de tumulto, já que alguns manifestantes mais exaltados ameaçaram invadir as instalações da Seduc. Policiais militares foram chamados para controlar o tumulto, que somente foi contornado após representantes dos terceirizados (um total de 13) terem sido chamados para uma rodada de negociações com um membro da direção da Seduc, cujo nome não foi revelado pelos funcionários da pasta.

Após mais de uma hora de reunião, ficou acertado que a Seduc quitaria as dívidas com os trabalhadores até a próxima sexta-feira, dia 14. “Ficou acertado ainda que seria pago também o ticket [alimentação] para aquelas pessoas que ainda não receberam. Esta última promessa eu não acreditei muito, não, pois para mim estão devendo, pelo menos, já seis meses de ticket”, disse Maria da Conceição Silva, funcionária da Masp.

Outro lado - O Estado tentou contato com a direção da empresa Masp, na tarde desta quarta-feira, para falar sobre o assunto, mas não obteve resposta. Já a Seduc informou, por meio de nota, que está se empenhando para que sejam solucionadas as pendências e que foi marcada nova reunião com os representantes da categoria, na sexta-feira, 14, para acompanhamento das resoluções.

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