Perigo

Por causa de obras em avenida, parada de ônibus fica sem abrigo

Usuários sofrem risco de acidentes de trânsito, pois a plataforma também foi retirada

Atualizada em 11/10/2022 às 12h56
Usuária de ônibus fica na avenida para poder entrar em coletivo
Usuária de ônibus fica na avenida para poder entrar em coletivo (sem parada de ônibus)

Usuários do transporte público que precisam aguardar coletivos em uma parada em frente ao Banco do Brasil, na Avenida Professor Carlos Cunha, no Jaracati, estão sendo prejudicados pela obra que está sendo realizada na via. Por causa dos serviços, o abrigo do ponto de ônibus foi retirado e os usuários estão sendo obrigados a aguardar os coletivos expostos a sol forte ou a chuva.

A obra que está sendo realizada na avenida faz parte do pacote lançado pela Prefeitura de São Luís que prevê 26 intervenções no trânsito de curto, médio e longo prazos para garantia da mobilidade na capital. Junto a outras 12 obras, a intervenção na Avenida Carlos Cunha faz parte das obras de médio prazo e prevê o ordenamento do fluxo na avenida.

A intervenção para a mobilidade na cidade tem grande importância, mas parece que não houve o planejamento necessário para garantir o mínimo conforto para os usuários de ônibus da região. Até hoje, não foi providenciado outro abrigo, mesmo que provisório para usuários de ônibus. Mesmo sem o abrigo, muitas pessoas ainda permanecem no local onde antes ficava a parada para aguardar os ônibus. Coletivos também param nesse ponto da avenida para o desembarque de passageiros.

Sem o abrigo, as pessoas ficam desprotegidas do sol forte ou da chuva e não têm onde sentar enquanto aguardam o ônibus. "Começaram esse serviço e não pensaram na gente. Às vezes, o ônibus demora a passar e é o jeito esperar, porque não tem onde se esconder do sol", ressaltou a professora Teresa Silva.

Para a dona de casa Lúcia Tavares, outra consequência da retirada do abrigo é que as pessoas também estão expostas ao risco de acidentes. Isso porque a plataforma em que ficava a parada também foi retirada e as pessoas ficam esperando os coletivos no mesmo nível que carros e motocicletas passam na avenida. "A gente fica literalmente no meio dos carros. Qualquer hora, alguém pode ser atropelado porque não tem nada que separe eles da gente", afirmou.

O Estado entrou em contato com a Prefeitura de São Luís para obter informações sobre a obra, mas não obteve retorno até o fechamento desta página.

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