Escritor maranhense estreia com livro de ficção científica
Estreando na literatura, o maranhense Giordano Mochel Netto assina “Condão”, obra de ficção na qual explora o tema sobre controle da informação; livro tem 400 páginas e é um thriller quase ininterrupto de aventuras em sequência
Um mundo de ficção no qual a tecnologia robótica forma o cenário principal. É essa a proposta de “Condão”, primeiro livro do maranhense Giordano Mochel Netto, embasado em suas experiências nas áreas de Direito, Ciências da Computação e Contabilidade Pública. Por meio da obra, ele transporta os leitores para uma época em que os petabytes e o direito eletrônico são a chave de uma convivência entre uma sociedade ultratecnológica, na qual o controle da informação tornou-se o meio de referência para todos.
O livro, com 400 páginas e editado pela Novo Século Editora (selo Talentos da Literatura Brasileira), conta a história de Edwardo, um programador virtual, namorado de Sílvia e amigo antigo de Jânio, um professor de História Moderna, especialista na teoria do Condão. Porém, ao presenciar, involuntariamente, o assassinato de dois jovens por drones responsáveis pela segurança pública, sua vida passa a correr risco. Edwardo arrasta Jânio e Sílvia pelas regiões do Brasil em uma busca incessante para desvendar o crime. Só que, quando o trio descobre que essa investigação envolve vários fatos obscuros que influenciaram o atual nível de desenvolvimento dessa sociedade, uma nova realidade se revela de forma estarrecedora.
Abordagem - A obra, segundo o autor, diferencia-se pela abordagem político-técnica de um futuro onde o controle da informação tornou-se o meio de direcionamento da sociedade. Apesar de aparentemente usar o mesmo tema de “Admirável Mundo Novo” (Huxley) e “1984” (Orwell), ou até de “Não Verás País Nenhum” (Brandão), as semelhanças morrem na macro-abordagem da ideia. Condão é um thriller quase ininterrupto de aventuras em sequência, protagonizadas por personagens característicos e interessantes, sem descuido com a continuidade. Além disso, o autor procurou esmiuçar, com pesquisas, todo o arcabouço científico necessário para dar credibilidade à obra, evitando devaneios inverossímeis.
“Ainda que o livro tenha muita ilustração teórica no princípio, procurei progressivamente aumentar as sequências de ação durante o decorrer da narrativa ao ponto de, perto do fim, não haver mais quase espaço para reflexões. Essas explicações científicas iniciais são importantes, mas não fundamentais. Hoje, somos infestados de mídia escrita, dentre outras, e a sociedade acostumou-se a leituras cartesianas e rápidas, com significados imediatos. O livro pode ser lido assim, pulando-se algumas explicações e não condeno ou reprimo quem o faça. Mas é interessante, após o término, voltar a estas partes”, orientou.
O foco da obra é a aventura. Mochel sugere que o leitor deve torcer pelo herói por meio de empatia pelo mesmo e não por uma imposição forçada. “Confesso que, quando criança, torcia mais pelos bandidos dos filmes de super-heróis. Não por ter empatia com o vilão. O fato de as histórias serem tão falsas e o herói ter tantas vezes o mesmo final feliz me angustiava muito. Creio que hoje, mais do que antes, há um sentimento de recusa por heróis irreais”, disse.
Serviço
O quê
Livro "Condão", de Giordano Mochel Netto
Onde encontrar
Site da livraria Saraiva
Preço
31,00 com a capa alternativa e os cards
Saiba Mais
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