Saúde

Servidores da Marinha reclamam da assistência à saúde de familiares

De acordo com denúncias, há três anos, crianças menores de 12 anos estão sem atendimento médico por falta de convênio

Atualizada em 11/10/2022 às 12h57
(marinha)

Servidores da Marinha do Brasil denunciam que, desde 2012, crianças menores de 12 anos (e dependentes de funcionários) estão sem atendimento médico por causa de problemas no Fundo de Saúde da corporação. Segundo os denunciantes, unidades hospitalares de São Luís estão negando o atendimento a integrantes da corporação militar.

De acordo com as denúncias, atualmente todas as pessoas lotadas na Marinha (ativos ou inativos) contribuem para o Fundo de Saúde da Marinha (Fusma) – plano de saúde próprio para a corporação. Somente em São Luís, mais de 1.600 pessoas contribuem diretamente para o Fusma.

Algumas pessoas prejudicadas já procuraram, por conta própria, hospitais da cidade. Segundo denunciantes, pelo menos uma dessas unidades teria concordado em cadastrar a Marinha como cliente, adotando a cobrança de R$ 80,00 por pessoa. Mas essa opção não foi possível porque a Marinha, de forma oficial, informou aos militares da corporação que “não é de interesse o credenciamento dessa empresa” de plano de saúde, sob a justificativa de que a atual legislação da Marinha não permitiria tal operação. Segundo a direção da Capitania dos Portos no Maranhão, não há uma unidade de saúde específica para atender aos servidores lotados no órgão. Mas outras capitais, como Belém (PA) e São Paulo (SP), já possuem.

Outro lado - O capitão dos Portos do Maranhão, Marcos Tadashi, disse que não havia recebido a denúncia formalmente. E negou que haja restrição a atendimento em hospitais de crianças menores de 12 anos e dependentes de servidores da Marinha. Ele informou ainda que a Capitania dos Portos no Maranhão tem contratos com empresas que prestam, de forma privada, atendimentos na área da saúde em todo o estado. Segundo ele, 80 militares estão lotados atualmente na Marinha no Maranhão.

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