Seguro de saúde

Suprema Corte dos EUA valida lei do seguro de saúde de Obama

Ação diz que controvertida ajuda fiscal está de acordo com Constituição; americanos que se beneficiam de seguro terão direito a reduzir impostos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h57

EUA - A Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos validou ontem a lei sobre o seguro de saúde promovido pelo presidente Barack Obama, confirmando que uma controvertida ajuda fiscal está de acordo com a Constituição.

Os opositores do Affordable Care Act - mais conhecido como "Obamacare" - argumentavam que era inconstitucional que o governo federal subsidiasse o seguro.

A decisão tomada por seis juízes contra três, destacada pelo presidente do alto tribunal, significa que os sete milhões de americanos que se beneficiam com um seguro de saúde através do site do governo têm direito a uma redução de impostos como os demais contribuintes.

Decisão - Obama parabenizou a decisão, considerando o veredicto como uma vitória par aos americanos e não apenas para ele. "A vitória de hoje é para os americanos que trabalham duro ao longo deste país, e cujas vidas continuarão sendo mais seguras em uma economia mutável, em consequência desta lei", declarou Obama, em discurso pronunciado na Casa Branca.

"É uma vitória do bom senso e para todas as famílias americanas", declarou Nancy Pelosi, líder da minoria democrata na Câmara de Representantes. "Já era tempo de os republicanos abandonarem seu ataque contra o novo sistema de saúde que o Affordable Care Act oferece a milhões e milhões de americanos em todo o país", declarou.

Já os republicanos reagiram com revolta. "Os republicanos continuarão lutando com unhas e dentes para recusar esta lei opressiva", declarou o senador John Cornyn, um dos líderes do partido. "A decisão de hoje não muda o fato de que o 'Obamacare' foi um desastre para milhões de famílias trabalhadoras americanas, cujos custos com saúde dispararam ou que perderam seus seguros completamente", advertiu.

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