Economia

Arrecadação do Município de Imperatriz teve queda em 2014

Controlador-geral prestou contas na Câmara Municipal conforme a LRF

Atualizada em 11/10/2022 às 12h57
Para Itamar Batista, a queda na arrecadação é um reflexo da crise em todo o Brasil
Para Itamar Batista, a queda na arrecadação é um reflexo da crise em todo o Brasil (Para Itamar)

Imperatriz - O controlador-geral do Município de Imperatriz, Itamar Batista da Cruz, disse na Câmara Municipal que houve queda na arrecadação, observando que a receita própria que tinha previsão de R$ 88.641.000,00, arrecadou apenas R$ 21.777.040,40, ou seja, 24,57% da receita prevista.

“Houve queda no repasse de verbas federais e como o novo governo tem cinco meses, os valores só podem ser contabilizados a partir do segundo quadrimestre”, avaliou o controlador.

Houve queda no repasse de verbas federais e como o novo governo tem cinco meses, os valores só podem ser contabilizados a partir do segundo quadrimestre” Itamar Batista, Controlador-geral
Itamar da Cruz prestou contas na última quarta-feira, no plenário da Câmara Municipal, relativas ao primeiro semestre deste ano. A prestação visa cumprir determinação do Artigo 9, parágrafo 4º, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

O controlador fez um quadro comparativo com as receitas próprias, observando que o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), em 2014, que tinha uma previsão de R$ 7.900.000,00 arrecadou somente R$ 1.431.966,48, que corresponde a 18,13% da receita prevista.

Do mesmo modo, o Imposto Transmissão de Bens Imóveis Inter-Vivos (ITBI), que tinha previsão de R$ 5.400.000,00, arrecadou R$ 271.821,68, correspondente a apenas 5,03% da receita prevista.

Itamar da Cruz citou também como exemplo de receita própria o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), que tinha previsão de R$ 62.500.00,00, mas arrecadou R$ 2.756.587,81, o que corresponde a apenas 4,41% da arrecadação prevista. Já o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRFF), que tinha previsão de R$ 5.435.000,00, mas arrecadou apenas 1.478.119,91, correspondente a 27,20%.

Crise - Para o controlador-geral, essa queda na arrecadação é um reflexo da crise em todo o Brasil, mas em Imperatriz, especificamente, foi mais em função da retirada para outras regiões, das empresas que trabalharam na construção e implantação da Suzano.

Itamar da Cruz acredita, entretanto, que essa crise municipal é passageira, uma vez que se vislumbra a chegada de novas empresas e recursos da parceria Prefeitura de Imperatriz e Governo do Estado.

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