Em São Luís, somente 20% dos espaços urbanos estão desocupados, diz instituto
Levantamento realizado pelo Instituto Cidade de São Luís foi divulgado durante audiência pública, realizada na tarde de ontem, no auditório da Universidade de Ensino Superior Dom Bosco (UNDB)
Levantamento realizado pelo Instituto da Cidade do Município apontou que somente 20% dos espaços urbanos de São Luís estão atualmente desocupados ou sem utilidade (ou seja, sem a construção de edificações). A divulgação foi feita ontem durante audiência pública, no auditório da Universidade de Ensino Superior Dom Bosco (UNDB), com representantes do poder público e da sociedade.
Ainda de acordo com o levantamento, o percentual de área desocupada na capital maranhense considerou a análise das variações da densidade demográfica da cidade e dos processos de migração interna da população no território ludovicense. Durante a apresentação dos dados, gestores da Prefeitura de São Luís aproveitaram para fazer a divulgação da proposta da nova Lei de Zoneamento, Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (conforme a Lei nº 3.253 de 1992).
Segundo a proposta, haverá um reordenamento territorial dos limites de São Luís, com base nas atuais zonas de desenvolvimento da cidade e a ocupação dos lotes de terrenos para as construções de edificações. Segundo o diretor do Instituto da Cidade do Município, Marcelo Espírito Santo, a montagem da proposta foi iniciada em fevereiro do ano passado.
“ Desde então, nos reunimos com gestores públicos e representantes da sociedade, com o objetivo de formular uma proposta que agrade a todos”, disse.
É preciso que o poder público esteja atento a essa nova legislação. Para isso, neste momento, é importante que ocorram estes encontros com a sociedade civil, para saber os anseios e as necessidades de todosFernando Barreto, promotor do Meio Ambiente
Audiências públicas - Para a apresentação da proposta, nos próximos 15 dias serão realizadas em pontos estratégicos da cidade oito audiências públicas, sendo que a próxima está marcada para ocorrer no dia 2 do próximo mês, a partir das 18h, no auditório da UNDB. Caso as sugestões sejam acatadas, o texto com a nova Lei nº 3.253 será encaminhada para a apreciação da Câmara de São Luís.
Presente à audiência pública, ontem, o promotor do Meio Ambiente, Fernando Barreto, destacou a importância da fiscalização, para a execução plena da legislação. “ É preciso que o poder público esteja atento a essa nova legislação. Para isso, neste momento, é importante que ocorram estes encontros com a sociedade civil, para saber os anseios e as necessidades de todos”, afirmou.
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Com base no artigo 1º, da Lei nº3.253, “a presente Lei dispõe sobre a divisão do Município em zonas, define normas de parcelamento e uso do solo do Município, bem como estabelece as intensidades de ocupação, utilização e as atividades adequadas, toleradas e proibidas”.
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