ASSUNÇÃO – Um decreto de lei assinado em 19 de junho de 1997 em Assunção, capital do Paraguai, tornou-se de conhecimento público ontem e colocou em xeque a imagem da Conmebol, entidade responsável por coordenar o futebol sul-americano. No documento, fica explícito que a sede da instituição, na cidade de Luque, não pode ser investigada, assim como bens, arquivos e documentos.
Assinada durante o mandato do presidente paraguaio Juan Carlos Wasmony, a lei que rege a inviolabilidade do espaço e dos documentos da principal entidade do futebol sul-americano impede que as forças policiais do FBI – que coordenam, em primeira instância, as investigações sobre a corrupção dos 14 dirigentes e empresários – entrem na Conmebol para esmiuçar as investigações.
A entidade seria um provável alvo dos investigadores, já que o ex-vice presidente, Eugenio Figueredo, e o ex-presidente Nicoláz Leóz estão envolvidos no escândalo. Figueredo, que estava na Suíça para participar do congresso da Fifa, na última quinta, foi um dos sete detidos pela polícia. Já Leóz, com problemas de saúde, segue internado no Paraguai.
Ontem, o deputado paraguaio Hugo Rabín apresentou um projeto para revogar a lei sancionada em 1997. “É impossível que siga existindo blindagens para a corrupção, para a proteção dos delitos econômicos em grande escala e de organizações criminosas”, protestou.
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