Advogados da empresa Linuxell Informática encaminharam nota de esclarecimento a O Estado por meio da qual negam qualquer participação no esquema de agiotagem desmontado no bojo das operações "Maharaja" e "Morta Viva" pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.
Na Justiça, a firma tenta reverter decisão judicial que culminou com o bloqueio de R$ 1,1 milhão de suas contas, além da apreensão de bens como veículos e documentos.
No pedido formulado ao desembargador Raimundo Melo, que determinou o bloqueio, a empresa alega que foi arrolada entre os investigados equivocadamente.
Segundo a Linuxell, um ex-sócio, identificado como Francisco de Jesus Silva Soares, teria envolvimento com a agiotagem, mas saiu do quadro societário em 1998. Ainda de acordo com a defesa da empresa, ele teve o nome retirado apenas dos registros da Junta Comercial, permanecendo nos arquivos da Receita Federal "por descuido do contador da empresa".
A Linuxell Informática acrescenta que não é empresa "laranja", que tem mais de 100 funcionários em seus quadros e que os recursos bloqueados são oriundos de contratos com o Estado e a Prefeitura de São Luís e serão usados para pagamento de salários e direitos trabalhistas dos seus empregados.
"Este bloqueio causou grandes dificuldades e prejuízos, vez que impossibilitou a empresa de honrar seus compromissos junto a fornecedores. E causará ainda mais haja vista que não poderá pagar os salários de seus 102 empregados", relatou ele na peça.
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