Greve

Professores da rede municipal de ensino aderem à paralisação nacional

Docentes se concentrarão em frente à Biblioteca Benedito Leite, no Centro, para expor as suas reivindicações

Atualizada em 11/10/2022 às 12h59

Os professores da rede municipal de ensino de São Luís deixarão hoje as salas de aula e farão uma paralisação. O movimento faz parte de uma greve nacional da categoria, na qual os docentes exporão os problemas pelos quais passa a educação.

Na capital maranhense, o manifesto está sendo organizado pelo Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Pública Municipal (Sindeducação). Os professores se concentrarão em frente à Biblioteca Pública Benedito Leite, na Praça Deodoro, onde vão expor suas reivindicações.

Situação - Entre os problemas que constantemente são denunciados pelos professores está a superlotação de salas de aula, a ausência de docentes nas escolas e principalmente a falta de condições de infraestrutura de grande parte das unidades de ensino da cidade, que oferecem riscos para professores e alunos.

Conforme o sindicato dos professores do município, as reivindicações dos docentes da rede municipal de ensino refletem problemas antigos da educação da cidade. Segundo a entidade, os professores têm de desempenhar suas funções recebendo baixos salários e atuando em situações precárias, uma vez que muitas escolas estão sem condições de funcionamento, com problemas na infraestrutura, nas instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, entre outros.

A paralisação nacional dos docentes está sendo coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). A categoria reivindica o cumprimento do Piso Salarial do Magistério e Planos de Carreira, das metas e prazos do Plano Nacional de Educação (PNE); a equiparação à média salarial de outras categorias do funcionalismo público (meta 17 PNE) e ainda se manifesta contra a terceirização. Além dessas reivindicações, os professores exigem melhores condições de trabalho e melhorias na infraestrutura das escolas tais como bibliotecas, laboratórios de informática e ciências, entre outros itens.

Mais

No dia 14 de abril, o Sindeducação aderiu à paralisação nacional contra o Projeto de Lei 4330/04 (PL da Terceirização). Segundo a presidente do sindicato, Elisabeth Castelo Branco, a educação municipal de São Luís já sofre as consequências da terceirização: atualmente, o setor administrativo das escolas, a segurança, os serviços gerais e a merenda escolar são serviços terceirizados e que têm contribuído com o sucateamento da rede.

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