Brasileiro

Corpo do brasileiro Rodrigo Gularte foi velado na Indonésia

Ele foi fuzilado nesta quarta após ser condenado por tráfico de drogas; corpo foi levado para Jacarta; prima acompanhou últimos momentos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h59
(Angelita Muxfeldt arruma velório de Rodrigo Gularte)

Corpo do brasileiro

Rodrigo Gularte foi

velado na Indonésia

Ele foi fuzilado nesta quarta após ser condenado por tráfico de drogas; corpo foi levado para Jacarta; prima acompanhou últimos momentos

Jacarta - O corpo do brasileiro Rodrigo Gularte, executado na Indonésia, foi velado ontem em um hospital em Jacarta com a presença de sua prima, Angelita Muxfeldt, que acompanhou seus últimos momentos.

O corpo de Gularte foi levado para o Hospital Saint Carolus, na capital do país. Uma foto do brasileiro e uma cruz com seu nome e a data de seu nascimento e de sua morte estavam ao lado do caixão.

O corpo ainda será transportado para o Brasil, onde será enterrado, a pedido do próprio Gularte. Uma prima do paranaense, Lisiane Gularte, disse ao G1 que ele será velado novamente e sepultado em Curitiba.

As execuções dos oito condenados reforçam a linha dura do governo da Indonésia contra as drogas – todos cometeram crimes relacionados ao tráfico de drogas. A posição do país é criticada pelas Nações Unidas e por organizações de direitos humanos. Além do brasileiro, foram fuzilados dois australianos, quatro nigerianos e um indonésio.

Segundo testemunhas, eles encararam o pelotão de fuzilamento de cabeça erguida, recusaram vendas nos olhos e entoaram canções religiosas.

O governo brasileiro divulgou nota na tarde desta terça na qual diz ter recebido com "profunda consternação" a notícia da execução na Indonésia do brasileiro e transmite "solidariedade" à família. Ele é o segundo brasileiro fuzilado por tráfico de drogas na Indonésia – o primeiro foi Marco Archer, em janeiro. De acordo com a nota, as execuções dos dois brasileiros representam "fato grave" nas relações entre os dois países.

Fato grave - Segundo o texto, a morte de Gularte é "fato grave" nas relações entre Brasil e Indonésia. A nota diz que o Brasil trabalhará nos organismos internacionais de direitos humanos pela abolição da pena de morte.

A Austrália também se manifestou após as execuções, anunciando que convocou seu embaixador na Indonésia para consultas após a execução de dois de seus cidadãos serem executados por fuzilamento.

Os australianos Myuran Sukumaran e Andrew Chan, a exemplo do brasileiro Rodrigo Gularte, foram condenados à morte pelo crime de tráfico de drogas. O governo australiano tentou salvar a vida dos dois de diversas formas, por se opor à pena capital, mas não teve sucesso

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