Aliados aguardam articulação de Brandão para definir rumos partidários
Vice-governador vem conversando com presidentes de partidos para garantir melhor espaço aos aliados que buscam, principalmente, a reeleição para Câmara dos Deputados e para a Assembleia Legislativa.
SÃO LUÍS - A corrida por partidos para a disputa eleitoral deste ano continua se intensificando no Maranhão. O imbróglio maior para definição dos destinos partidários é observado no grupo do vice-governador, Carlos Brandão (PSDB). Ele tem a missão de organizar seus aliados em legendas que possam garantir êxito no pleito de deputado federal e estadual.
O PSB tem sido o principal atrativo entre os partidos aliados do vice-governador. Nesta terça-feira, 8, por exemplo, mais dois deputados estaduais (Adelmo Soares e Antônio Pereira) se filiarão. Para lá devem ir ainda a deputada Ana do Gás (PCdoB) e o presidente do Detran, Francisco Nagib (que ainda permanece no PDT).
Outros aliados como o deputado Rubens Júnior (que deixou o PCdoB na semana passada) estão sendo direcionados para partidos que negociam ainda aliança. É o caso do PP, do deputado federal André Fufuca, que deverá abrigar Rubens Júnior.
A investida maior de Brandão tem sido o União Brasil. A pedido do deputado federal Pedro Lucas Fernandes (ainda no PTB), o vice-governador reuniu com Antônio Rueda (que foi vice-presidente do PSL) para falar sobre aliança no Maranhão. A Rueda, Brrandão apresentou uma lista de possíveis novos filiados que tem tenta Rubens prometido para o PP até Felipe Camarão que já é do PT.
A estratégia não surtiu o efeito esperado e o mais provável é que o União Brasil fique no comando do deputado Juscelino Filho já que o presidente nacional da nova sigla, ACM Neto, deixou claro que no estado não há mais o que ser negociado.
Além destes nomes, Carlos Brandão ainda verifica espaço para os deputados Arnaldo Melo (MDB), Yglésio Moyses (Pros) e Fábio Macedo (Republicanos), Gastão Vieira (Pros), por exemplo.
Porto do Itaqui
Carlos Brandão ainda conversa com André Fufuca sobre os nomes de aliados que podem compor os quadros do PP. Em troca do espaço partidário e do apoio político, o deputado federal deverá ficar com o Porto do Itaqui. As conversas continuam, mas aliados palacianos garantem que para fechar todo o acordo faltam somente poucos detalhes.
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