Brasil

Saúde vai vacinar também povos indígenas

Ministério da Saúde

Atualizada em 27/03/2022 às 12h22

BRASÍLIA - O Ministério da Saúde reforça a imunização dos indígenas brasileiros durante os próximos 30 dias. É o Mês de Vacinação dos Povos Indígenas (MVPI) nas reservas indígenas, com o objetivo é alcançar os que moram em aldeias, em áreas de difícil acesso e com baixa cobertura vacinal. Serão oferecidas mais de 350 mil doses contra diversas doenças, como hepatite B, paralisia infantil, difteria, tétano, coqueluche, meningite, gripe, caxumba, febre amarela, entre outras doenças.

A campanha vai de 5 de maio, começando na Aldeia Paroá, no município de Feijó (AC), até 5 de junho. A ação ocorrerá paralelamente à 14ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, que vai até dia 25 de maio, de forma simultânea em todos os estados e no Distrito Federal, para idosos, gestantes, crianças entre seis meses e dois anos de idade, trabalhadores da saúde e população prisional.

Para garantir a “multivacinação”, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) selecionou todos os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis) e irá realizar uma mega operação, com o envolvimento direto de 3.124 profissionais de saúde. A logística dessa vacinação é diferenciada, levando em consideração as especificidades dessa população e dificuldades pela distância a serem percorridas até as aldeias, seja por carro, barco, helicóptero ou avião monomotor.

A ação abrange 152 etnias e 1.330 aldeias espalhadas por todos os estados brasileiros. Serão investidos mais de R$ 4,3 milhões entre aquisição de insumos e imunobiológicos, logística e transporte.

As vacinas serão oferecidas para toda a população indígena aldeada - 238.266 mil pessoas - dos 34 Dseis. O foco será nos grupos mais vulneráveis: crianças menores de cinco anos, mulheres em idade fértil e idosos.

De acordo com o secretário Especial de Saúde Indígena, Antônio Alves, o diferencial entre a vacinação indígena e da população em geral é que no caso dos indígenas são os profissionais que se deslocam até as reservas, para alcançar populações que vivem de forma dispersa e em aldeias de difícil acesso. “A logística é especial por causa do afastamento das aldeias dos centros urbanos. É um mês intensivo para aumentar a cobertura de todo o calendário vacinal desses povos e garantir a imunização”, destacou.

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