SÃO PAULO - As facilidades e a agitação da vida moderna trouxeram consigo o estresse. O trânsito, a instabilidade no emprego, a violência, entre outras coisas, fazem com que recebamos doses diárias desse mal. Vale a ressalva de que o estresse em si não é algo ruim. Na verdade, ele é uma importante resposta do organismo para a manutenção da vida. Temos, portanto, é que aprender a lidar com ele.
A confusão, entretanto, começa na hora de decidir o que fazer para lidar com o nervosismo. Certas práticas que aparentemente esfriam a cabeça podem, na verdade, acabar esquentando os ânimos. Por falta de informação, as pessoas cometem erros que as prejudicam ainda mais.
Veja abaixo algumas características desse “vilão dos tempos modernos”, e como tratá-lo adequadamente, preservando a saúde em perfeita ordem:
O que é o estresse?
O estresse é uma resposta do organismo frente a um perigo, que prepara o corpo para fugir ou lutar. Está presente nos animais com a finalidade de preservação da espécie, como por exemplo, para fugir de um predador. Hoje não precisamos nos defender de predadores, mas há muitas outras coisas que disparam o gatilho do estresse.
O estresse agudo é uma reação a uma ameaça imediata, que pode ser qualquer situação que é experimentada como um perigo. Na maioria das circunstâncias desse tipo de estresse, uma vez eliminado o fator de incômodo, a resposta do organismo se inativa e os níveis dos hormônios voltam ao normal. Entretanto, a vida moderna frequentemente nos deixa expostos a situações cronicamente estressantes, e a resposta do organismo não é suprimida. Dentre os fatores estressantes crônicos, estão a pressão no trabalho, problemas de relacionamento, solidão, problemas financeiros e a insegurança.
Os efeitos danosos do estresse persistente:
Efeitos psicológicos
A liberação repetida do hormônio de estresse diminui a liberação de serotonina, uma substância importante para a sensação de sentimentos de bem estar, levando à depressão ou à ansiedade.
Efeitos físicos
Aumento da pressão arterial;
Maior risco de derrame;
Maior susceptibilidade a infecções;
Distúrbios gastrointestinais, como diarreia e constipação;
Desordens alimentares, ganho ou perda excessivos de peso;
Resistência à insulina que está associada ao diabetes tipo 2, e exacerbação do diabetes;
Dor de cabeça do tipo tensional;
Insônia;
Diminuição do desejo sexual e impotência temporária nos homens;
Exacerbação da tensão pré-menstrual;
Diminuição da concentração, inibição do aprendizado e redução da memória;
Exacerbação de lesões de pele, como por exemplo, à acne.
Como lidar com o estresse
Dieta saudável
Essencial para qualquer programa de redução do estresse. A saúde em geral e a resistência ao estresse podem melhorar com uma dieta rica em cereais integrais, vegetais e frutas, e evitando o abuso de álcool, cafeína e cigarro.
Exercícios
Ótima maneira de se distrair dos eventos estressantes. E o estresse lesa menos a saúde geral em pessoas fisicamente ativas. Procure uma atividade que proporcione prazer. Mas comece devagar e vá aumentado a intensidade e a frequência gradualmente.
Técnicas de relaxamento
Relaxe através de técnicas específicas, como exercícios de respiração profunda, respirando profunda e lentamente. O relaxamento muscular também é uma boa opção: em uma posição confortável concentre-se em cada parte do corpo e sinta os músculos se relaxando totalmente.
Técnicas cognitivas e comportamentais
Esses métodos são as maneiras mais efetivas para a redução do estresse. Incluem a identificação das fontes do estresse, reestruturação de prioridades, mudança na resposta ao estresse, e identificação de experiências positivas que diminuem o estresse.
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