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Rubens Júnior é escolhido vice-líder de Lula na Câmara

Parlamentar maranhense confirmou nas redes sociais, nesta quinta-feira (2), a escolha.

Ipolítica, com Agência Câmara

Rubens Júnior foi confirmado no posto nesta quinta
Rubens Júnior foi confirmado no posto nesta quinta (Divulgação)

BRASÍLIA - O deputado federal Rubens Pereira Júnior (PT) foi escolhido um um dos vice-líderes do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Câmara dos Deputados.

O parlamentar maranhense confirmou nas redes sociais, nesta quinta-feira (2), a escolha.

“Hoje é um dia de muita alegria. O Presidente @Lulaoficial confiou a mim a missão de ser vice-líder do governo na Câmara. Estive hoje no Planalto para aceitar esse novo desafio. Lembrei-o que a última vez que estive no gabinete presidencial, foi um dia após o impeachment da @dilmabr”, comentou.

Já no posto de vice-líder, o petista comentou a reeleição de Arthur Lira. Para ele, o fato mostrou a capacidade de diálogo e de articulação do presidente Lula. O parlamentar falou que não há problemas entre governo e oposição, mas com os que são contra a democracia. “Estes são nossos inimigos, aqueles que negam a democracia”, afirmou o deputado.

Rubens Pereira Júnior diz que a oposição, quando responsável, ajuda o governo a evitar erros. Para ele, o desafio é fazer essa conciliação, pelo interesse do país. O fato de todos os candidatos oficiais se elegerem para a Mesa da Câmara, respeitando a proporcionalidade dos partidos, mostra amadurecimento político, de acordo com o vice-líder. Ele considera que a oposição mais radical é um grupo muito pequeno dentro da Câmara.

Para o parlamentar, duas pautas legislativas devem ter prioridade, além de um eixo de atuação fora do Parlamento. Ele defende a reforma tributária para alterar o atual sistema, onde “quem ganha pouco, paga muito”. Segundo ele, é preciso inverter essa lógica, permitindo justiça tributária e social, diminuindo a tributação sobre o consumo e aumentando sobre renda.

A segunda pauta é o novo arcabouço fiscal. Rubens Pereira Júnior diz que o governo não defende a irresponsabilidade fiscal. Mas afirma que ela deve existir ao lado da responsabilidade social. Segundo ele, um teto de gastos como o que há hoje no Brasil, com base na inflação, não encontra paralelo no mundo. Na avalição dele, um eventual teto deveria estar vinculado à arrecadação.

O deputado ressalta ainda que a pauta fora do Parlamento inclui ações do Executivo para mudar “concretamente” a vida das pessoas. Ele cita: retomada da vacinação, mutirão de cirurgias, combate ao déficit habitacional e retomada de 14 mil obras paralisadas.

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