Na região metropolitana

Em São Luís, dezembro já choveu 35% acima do esperado

A previsão indica que o mês de janeiro contará com uma quantidade ainda mais intensa de chuvas.

Imirante, com informações da TV Mirante

Atualizada em 01/01/2023 às 06h40

SÃO LUÍS - De acordo com o Núcleo de Meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), dezembro choveu 35% acima do esperado para o mês na Região Metropolitana de São Luís. A quantidade acima da média de chuvas está relacionada ao fenômeno 'La Niña', que tem influenciado o clima da região.

A análise apontou que foram registrados 115 milímetros de precipitação na capital maranhense. "Esse é o terceiro ano que nós estamos estamos sob a influência do La Niña e isso está se refletindo nos índices pluviométricos. Então praticamente três anos de chuva acima do normal. 2022 está fechando com chuvas acima do normal", disse o meteorologista Hallan Cerqueira.

A previsão indica que em janeiro as chuvas fiquem mais intensas. Segundo os apontamentos, é esperado até 200 milímetros de precipitação em São Luís. "Janeiro a gente vai ter os índices pluviométricos acima do normal, junto com fevereiro, março e abril, que são justamente os meses mais chuvosos do estado", comentou o meteorologista.

A Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (SEMUSC) afirma que a Defesa Civil intensificou as visitas técnicas.
A Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (SEMUSC) afirma que a Defesa Civil intensificou as visitas técnicas.

Áreas de risco

Com a intensificação das chuvas, o solo fica instável e aumenta a tensão nas áreas de risco. De acordo com a Defesa Civil, São Luís tem 70 áreas de risco monitoradas. Um dos locais de maior alerta é o bairro Anjo da Guarda.

Segundo a aposentada Francisca Ramos, de 74 anos, a preocupação aumenta na área onde ela mora no Anjo da Guarda quando chega o período chuvoso. "Em março deste ano caiu tudo. Aquela casa ali veio trazendo com tudo. Fico com muito medo", relatou Francisca.

De acordo com a Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (SEMUSC), visitas técnicas e o monitoramento das áreas de risco são ações que já estão em vigor para conter deslizamentos e outros prejuízos para quem mora nessas regiões.

Em nota, a SEMUSC informou que enviará uma equipe ao local na próxima semana.


 

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