BRASIL - Analistas de mercado financeiro avaliaram que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição precisa ser mais "enxuta" e prever o estouro do teto de gastos em, no máximo, R$ 96 bilhões. As informações do relatório foram divulgadas no jornal O Globo.
O governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou uma PEC que permite o gasto de R$ 198 bilhões fora do teto no ano que vem para, entre outros pontos, garantir os R$ 600 do Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família). O montante, porém, é considerado "explosivo" por analistas do mercado financeiro.
Paralelamente, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) apresentou uma proposta que prevê elevar o teto de gastos em R$ 80 bilhões em 2023 e, assim, permitir a manutenção do pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil no ano que vem e abrir e espaço para recompor o Orçamento.
Integrantes da equipe de transição de governo, como o ex-ministro Nelson Barbosa, já defenderam R$ 136 bilhões como um valor aceitável porque, no entendimento deles, não ira interferir na proporção gastos/PIB.
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