Apaixonados por pets

Mais que pets, verdadeiros filhos!

Pesquisa aponta que mais da metade da população considera pets como “filhos”, especialista alerta sobre essa relação.

Publipost/Hapvida

Atualizada em 24/08/2022 às 21h59
Richard Parker, um gatinho pra lá de esperto e que conquistou o coração de sua tutora, Camila Araújo, há um ano. (Foto: Divulgação)
Richard Parker, um gatinho pra lá de esperto e que conquistou o coração de sua tutora, Camila Araújo, há um ano. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Fofinho, esperto, brincalhão e adora um carinho nas bochechas. Estamos falando do Richard Parker, um gatinho pra lá de esperto e que conquistou o coração de sua tutora, Camila Araújo, há um ano. “Ele é a minha alegria. Na verdade, a alegria da casa toda. Se saio e deixo ele só já fico preocupada e quero logo voltar. É um amor tão grande que só quem tem ou já teve um companheiro deste, pode explicar”, expressa a jornalista que adotou o pequeno Parker em 2021.

Assim como a jornalista, milhares de brasileiros apaixonados por pets consideram seus animais como verdadeiros filhos. É o que aponta uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria Consumoteca. No levantamento, cerca de 67% dos brasileiros são a favor de que os pets tenham status de “filhos”. Ainda 76% usariam acessórios combinando com os dos animais de estimação. 

Mais que um laço de amor

Só quem é “papai” ou "mamãe" de um pet sabe que este ato de amor beneficia não só os bichinhos, mas também os seres humanos. Os laços de afeto desta relação têm um grande impacto na saúde mental das pessoas, que possuem um animal de estimação. “Sem dúvida nenhuma, para quem realmente gosta, tem um apreço e está disposto a ter um cuidado com seu pet, esta relação é saudável, a partir do momento que você estabelece um vínculo de cuidado e respeito”, enfatiza a psicóloga e neuropsicóloga do Sistema Hapvida, Ana Emília Godinho de Sousa.

psicóloga e neuropsicóloga do Sistema Hapvida, Ana Emília Godinho de Sousa. (Foto: Divulgação)
psicóloga e neuropsicóloga do Sistema Hapvida, Ana Emília Godinho de Sousa. (Foto: Divulgação)

Mas apesar do laço de amor criado entre tutor e pet, a especialista alerta para os excessos desta relação. “Não há problema em considerar seu bichinho de estimação como membro da família, mas é importante ficar atento aos limites. O bichinho precisa ter a sua independência, autonomia e viver como animal, o que não exclui os cuidados e amor dos tutores”, alerta. “Existem pessoas que confundem esta relação e acabam exagerando. Em muitos casos, até priorizam mais um animal de estimação do que um familiar, como se quisesse substituí-lo. Então, o cuidado está no excesso”, completa a especialista.

O assistente administrativo, Isaac Lima conhece bem esses limites. “A nossa Cacau é um amor de pets, Mas apesar de todo carinho e atenção que damos a ela, temos total consciência que ela precisa e deve viver como um pet. Então proporcionamos passeios diários, contato com outros pets e com a natureza, tudo para oferecer uma vida um mais natural para ela enquanto um animal”, conta o tutor da yorkshire Cacau.

Assistente administrativo, Isaac Lima, e a yorkshire Cacau. (Foto: Divulgação)
Assistente administrativo, Isaac Lima, e a yorkshire Cacau. (Foto: Divulgação)

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