Criminosos usam nome do Ministério Público do Trabalho para aplicar golpes no Maranhão
Os golpistas estão se passando por procuradores e pedindo dinheiro para realizar trabalho de força-tarefa e o caso está sendo investigado pela Polícia Federal.
SÃO LUÍS - O Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) tomou conhecimento que criminosos estão usando o nome da instituição para aplicar golpes e o caso está sendo investigado pela Polícia Federal.
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A direção do MPT-MA, por meio do site da instituição, emitiu uma nota informando que pessoas sem qualquer ligação com o órgão estão usando indevidamente o nome de procuradoras e procuradores do Trabalho buscando obter vantagens financeiras.
Ainda segundo a nota, os membros do MPT-MA não fazem pedidos de pagamentos ou de repasses de valores para realização de operações e de forças-tarefas de combate ao trabalho escravo ou para quaisquer outras atividades funcionais da instituição.
Audiência
Uma audiência ocorreu nesta quinta-feira (14), na sede da Procuradoria Regional do Trabalho da 16ª Região/MA, na capital, para tratar sobre esse tipo de ato criminoso. Ainda no último dia 13, a direção de um determinado sindicato no Maranhão recebeu uma ligação proveniente de Brasília de uma pessoa se passando por procurador do Trabalho.
Esse suposto procurador estava pedindo dinheiro para que os membros do Ministério Público do Trabalho tivessem condições de realizar uma força-tarefa que tinha como alvo uma empresa, localizada no bairro do Coroadinho, em São Luís, suspeita de ter trabalhadores em situação análoga à escravidão.
Golpes
No Maranhão há um departamento na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) para investigar os crimes tecnológicos. Dados da Polícia Civil revelam que somente no ano passado golpes envolvendo Instagram ocorreram um total de 1.213 casos, enquanto, durante os primeiros quatro meses deste ano, o registro é de 1.433.
Enquanto, no ano passado, os golpes por meio do WhatsApp foram 6.850 e no decorrer de janeiro deste ano até o mês de abril houve o registro de 3.969 casos. Em se tratando de golpes pelo facebook, em 2021, foram 1.802 casos e 958 durante os primeiros quatro meses de 2022.
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