SÃO LUÍS - Produtores de soja devem estar atentos a antracnose (Colletotrichum truncatum), importante doença da cultura da oleaginosa, principalmente na região do Cerrado, onde chove muito e a temperatura é elevada. Ela causa alta redução no número de vagens e induz a planta à retenção foliar e haste verde. Esses impactos causam graves prejuízos à soja.
O uso de sementes infectadas e a falta de nutrientes como o potássio podem aumentar a ocorrência da antracnose na lavoura. As condições climáticas, de fertilidade e a densidade de semeadura também influenciam no aparecimento da doença.
Um dos sintomas característicos da doença é a necrose e o estrangulamento dos pecíolos das folhas. As vagens atingidas pelo fungo escurecem, ficam retorcidas e não formam grãos.
Além disso, a antracnose pode levar à abertura das vagens, fazendo com que os grãos germinem e apodreçam. Muitas vezes, o fungo fica latente e só se expressa no final do ciclo.
A recomendação para o controle da antracnose leva em consideração:
- o uso de sementes sadias;
- o tratamento de sementes com fungicidas registrados para o patógeno e para a cultura;
rotação de culturas;
- espaçamento adequado nas entrelinhas;
- manejo adequado do solo, principalmente com relação à adubação potássica;
- uso de fungicidas.
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