Esta semana

Carlos Lula garante que esta semana governo se posiciona sobre recomendação do MP

Secretário de Saúde disse que novas medidas sanitárias levam em conta opinião das autoridades de saúde e também questões de ordem econômica e social.

Carla Lima/Editora de Política

- Atualizada em 26/03/2022 às 18h39
Carlos Lula afirmou que desde o início de dezembro já se configurava a necessidade de mudanças de medidas para evitar o aumento de casos de Covid-19 no Maranhão
Carlos Lula afirmou que desde o início de dezembro já se configurava a necessidade de mudanças de medidas para evitar o aumento de casos de Covid-19 no Maranhão (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - O secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, comentou a recomendação do Ministério Público Estadual (MP) sobre medidas sanitárias para evitar o aumento no número de pessoas contaminadas com a Covid-19. Segundo o gestor, novas medidas devem ser anunciadas ainda esta semana após avaliação das questões sanitárias, econômicas e sociais.

O recomenda o uso obrigatório de máscaras em locais públicos e privados, fechados ou abertos e também o distanciamento de segurança. Também foi recomendada a proibição de festividades e demais eventos que possam gerar qualquer tipo aglomeração, a exemplo de vaquejadas, festejos, carnaval e similares, enquanto durar o estado de emergência sanitária decorrente da pandemia.

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Sobre as recomendações do órgão de controle, Carlos Lula, que também é presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Saúde (Conass) disse ao Imirante que as medidas estão sendo avaliadas pelos especialistas em saúde e outros membros do governo já que serão consideradas os impactos sociais e econômicos que as medidas podem trazer para o Maranhão.

"A gente vai ter uma posição do governo esta semana. É importante dizer que esta decisão não é individual. Não se escuta somente as autoridades sanitárias. Uma decisão desta magnitude tem implicações de ordem econômicas, de ordem social, precisamos escutar com os setores envolvidos como o cultural" , disse Lula.

O secretário afirmou ainda que desde dezembro que já se cogitava a possibilidade de medidas sanitárias para conter o avanço do novo coronavírus e isto se mostrou mais necessário com a variante Ômicron.

"Para mim, pelo o que eu percebia era que, desde início de dezembro, a gente tinha que rever as medidas que a gente estava tendo ascensão de casos e a gente não sabia da existência da Ômicron. Quando ela surge e muito rapidamente se espalhe pelo mundo inteiro, isto faz com que se reavalie as medidas que estavam tomando", afirmou o presidente do Conass.

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