Saúde

Ministério da Saúde lança programa de atendimento médico domiciliar

'Melhor em Casa' é voltado para pacientes que não precisam de internação.

G1

Atualizada em 27/03/2022 às 12h30

SÃO PAULO - O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (8) em Brasília um programa de atendimento médico a domicílio e um projeto para melhorar a gestão hospitalar no atendimento de emergências em todo o Brasil. Os anúncios foram feitos no final da manhã em evento que contou com a presença da presidente Dilma Rousseff.

Segundo o ministro da Saúde Alexandre Padilha, o programa "Melhor em Casa" prevê assistência a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que precisem de atendimento médico especializado, mas não necessitem serem internadas em um ambiente hospitalar. "A ideia é ter nacionalmente um grande programa de atenção domiciliar", disse o ministro.

Entre as vantagens citadas para o programa estão tratamentos que são feitos em hospitais poderiam ser conduzidos em casa, com a vantagem de manter o paciente em um ambiente que considera mais acolhedor. Pessoas que possuem equipamentos médicos em casa terão isenção total na tarifa de energia elétrica necessária para esses aparelhos, segundo o ministro.

O financiamento das equipes que vão atender nas casas será feito integralmente pelo Ministério da Saúde. Até agora, 110 grupos de atendimento auxiliar já estão treinados, segundo Padilha. As equipes estarão cadastradas no Ministério da Saúde para que sejam monitoradas as atividades e a carga horária dos profissionais envolvidos.

"SOS Emergências"

Já a ação estratégica "SOS Emergências" tem como objetivo melhorar a gestão hospitalar no atendimento a emergências em todo o país. O investimento deverá ser de até R$ 3,6 milhões no projeto. "Nós vamos continuar planejando as ações, mas nós queremos entrar em campo para apoiar quem quer fazer mudanças", afirmou Padilha. "Nós estamos escolhendo as maiores emergências do país, o espaço mais crítico do atendimento".

O ministro citou a participação de instituições filantrópicas de excelência, que devem servir ao SUS, na capacitação das equipes em todo o país. "Trata-se do mapeamento das maiores emergências do país", explica o ministro.

Entre o objetivos do projeto estão o acolhimento e a classificação de risco adequada dos pacientes que chegam aos centros médicos em estado de emergência, além da gestão de leitos e do fluxo de internações. Até 2014, todos os maiores pronto-socorros do país deverão ser inseridos no programa.

Tanto o programa "Melhor em Casa" como o "SOS Emergências" serão integradas a redes de atenção básica e de urgências já existentes no Brasil como o "Saúde Toda Hora" e "Saúde Mais Perto de Você".

Padilha relembrou os feitos do programa "Farmácia Popular". Segundo o ministro, o acesso de hipertensos a remédios contra a doença aumentou em até três vezes no país. Hoje, 70% dos municípios do programa "Brasil sem Miséria" já contam com o programa.

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