RIO DE JANEIRO - Em Brasília, a Justiça decidiu que os médicos podem cobrar uma taxa extra dos pacientes que têm planos de saúde. Voltou tudo a ser como antes. Os médicos podem fazer novas paralisações, como a do dia 7 de abril, e suspender o atendimento pelos planos de saúde. Podem também usar uma tabela única de valores pelas consultas e até cobrar um adicional do paciente conveniado.
Tudo isso tinha sido proibido pela Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça. O argumento era de que os médicos se uniram para pressionar os planos e acabaram prejudicando a livre concorrência.
A Justiça suspendeu a decisão da Secretaria de Direito Econômico por considerar que o órgão não tem competência para interferir nas relações entre médico, paciente e planos de saúde. Os médicos querem voltar a negociar com os planos um aumento nos valores pagos pelas consultas.
“Há intenção de negociar com as operadoras. Se as operadoras não negociarem, os médicos não vão mais querer trabalhar para essas operadoras e vão se descredenciar”, afirma o presidente do CFM, Roberto D’Ávila.
A Secretaria de Direito Econômico informou que vai recorrer da decisão. As operadores tem que negociar direto com os médicos que estão reclamando dos baixos valores das consultas.
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