Bolívia pede ajuda a Brasil e Argentina para conter queimadas na Amazônia

Globo.com

Atualizada em 27/03/2022 às 12h50

SÃO PAULO - O governo boliviano pediu na última quarta-feira (18) ajuda ao Brasil e Argentina para conter incêndios na região amazônica do país. O fogo já consumiu mais de 1,5 milhão de hectares e causa atrasos e suspensões de voos em cidades.

"É um desastre ambiental. Temos seis incêndios florestais com uma altura de 50 metros, que estão aumentando. Não temos condições para apagar incêndios florestais graves", disse o diretor geral de assuntos florestais do Ministério do Meio Ambiente boliviano, Weimar Becerra, à rádio Erbol.

Becerra explicou que espera apoio brasileiro para combater os incêndios no norte do departamento de La Paz e nas regiões amazônicas de Beni e Pando, enquanto a ajuda argentina seria aproveitada no departamento de Santa Cruz, no leste, e no sul do país.

Segundo as autoridades bolivianas, os focos de incêndio passaram de 17 mil para 24.961 em menos de três dias nesta semana. O governo de Santa Cruz, um dos departamentos mais afetados, declarou estado de emergência.

Pelo menos 60 casas foram arrasadas pelo fogo em áreas rurais de Santa Cruz. Nesta quarta-feira (18), a fumaça provocou a suspensão dos voos no aeroporto de El Trompillo, localizado na cidade que dá nome ao departamento.

Outros sete aeroportos em Pando e Beni foram fechados por causa da baixa visibilidade provocada pela fumaça, que também causa problemas de saúde.

O governo de Pando analisa declarar estado de emergência, onde o fogo devastou 10 mil hectares e ameaça a reserva florestal de Manuripi.

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