Aumenta a ocorrência de queimadas

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 13h54

SÃO LUÍS - Devido ao período de estiagem, aumentou a incidência de queimadas em São Luís. De acordo com dados do 2º Grupamento de Incêndio, nos meses de julho e agosto deste ano, já foram registrados 74 focos de incêndio nas zonas mais críticas da cidade: Olho d’Água, Araçagy, Calhau e BR-135. No mesmo período do ano passado, nessa mesma região, houve 47 ocorrências. A estimativa é de que este número tenha crescido em pelo menos 10% nas primeiras semanas de setembro, e que aumente ainda mais este mês. O Corpo de Bombeiros registra uma média entre 4 e 7 ocorrências de queimada por dia na capital.

A trilha de destruição atinge, principalmente, reservas ecológicas da cidade. Dos 74 registros, 54 ocorreram em áreas de vegetação. Semana passada, parte da reserva do Rangedor, no Cohafuma, foi consumida por um incêndio e uma extensa área no Altos do Calhau foi dizimada pelas chamas. Moradores denunciaram que solicitaram várias vezes a presença do Corpo de Bombeiros, mas não foram atendidos. “O fogo continuou na madrugada do outro dia”, relatou a moradora Rhaíssa Rios.

Terrenos

O fogo também deixa marcas em terrenos baldios e lixões de São Luís. Nos meses de julho e agosto, ocorreram 15 incêndios em lixões e cinco em terrenos baldios.

Segundo o comandante do 2º Grupamento de Incêncio, major Gerson Celso Amorim Carvalho, a situação mais crítica está nas áreas do Olho d’Água, Araçagi, Calhau e BR-135. “Esses locais têm muitas áreas verdes e terrenos baldios. Com a baixa umidade, as plantas ficam secas e viram combustíveis ligeiros, fáceis de queimar”, explicou o comandante.

Ele disse ainda que o tipo de incêndio mais comum na capital tem causa principal cigarros jogados acesos às margens de estradas e por incendiários, que colocam fogo para limpar terrenos ou destruir o lixo.

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