Moradores e comerciantes que ocupam o lado esquerdo da praia do Olho D’Água, próximo ao Posto Salva-Vidas da Prefeitura de São Luís, estão tendo uma série de transtornos e prejuízos em função dos ventos fortes, característicos desta época do ano.
O proprietário de uma pousada local até já providenciou a construção de uma barreira de contenção em frente ao seu estabelecimento para evitar que a areia invada a calçada.
Varrer para impedir que a areia entre e até usar a pá para deslocar os montes de areia para outro local é uma atividade rotineira realizada por boa parte dos moradores. Em alguns casos, é preciso até utilizar trator para remover a areia.
Quem mora na área acredita que o problema pode ser minimizado com a pavimentação da via. “Eu sempre estou aqui na praia, pois moro na avenida Atlântica. A limpeza parece que está sendo feita de forma adequada, mas os garis da Prefeitura não se preocupam com a areia que invade as casas”, destacou a enfermeira Rosana Carvalho. Moradores e comerciantes afirmaram já ter solicitado à Prefeitura de São Luís, por meio de ofício, a pavimentação da rua. Ela acrescentou que, se este trabalho fosse feito pelos garis, não seria preciso que o proprietário de uma pousada colocasse barreiras de contenção, que, segundo afirma, descaracterizam a paisagem.
O proprietário do Condomínio Vilage, edifício de apartamentos para temporada, Sebastião Caracas, disse que o problema da rua se origina na falta de infra-estrutura (calçamento, meio-fio, pavimentação).
“Os ventos sempre aumentam neste período do ano e, por isso, a areia não é a nossa maior preocupação. O barro existente na rua é que tem nos prejudicado - no inverno é lama e no verão é poeira. Temos que lavar o pátio sempre, por causa da poeira”, afirmou Sebastião Caracas.
Ele acrescentou que o Poder Público deveria ter mais cuidado com a rua, visto que é parada freqüente de turistas, sobretudo estrangeiros. “Você pode perceber que este trecho da praia é todo arborizado, porque nós tomamos a iniciativa. Queremos agora o apoio das autoridades competentes”, ressaltou Sebastião Caracas.
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