Notícias: uma das maiores fontes de vício da web

Reuters

Atualizada em 27/03/2022 às 15h30

PALO ALTO, Estados Unidos - Quase todo empregador que tenha recursos para fornecer aos funcionários uma conexão de Internet, está gastando dinheiro a mais para impedi-los de visitar sites sem relação com o trabalho. Mas muitos deles não têm idéia de onde esses trabalhadores gastam as horas do expediente.

Uma pesquisa recente constatou que os trabalhadores visitam sites de notícias com frequência muito maior do que visitam serviços de pornografia e jogos de azar. E que consideram as notícias uma das maiores fontes de vício disponíveis na Internet.

- Inicialmente, a maior parte dos abusos envolvia sites de pornografia e apostas, mas agora temos mais tempo gasto em sites de compras e notícias - disse Harold Kester, vice-presidente de tecnologia da Websense, de San Diego, que conduziu a pesquisa.

A Websense é uma empresa produtora de software que ajuda companhias a monitorar os padrões de navegação dos funcionários e os impede de visitar, ou pelo menos de passar tempo demais, em sites que os afastam do trabalho.

Cerca de 23 % dos profissionais pesquisados disseram considerar as notícias o conteúdo que mais vicia na Web, 18% mencionaram a pornografia, 8% citaram os sites de jogos de azar e 6% falaram dos leilões online. Em termos gerais, as notícias chegam em segundo quando o tema é fonte de vício, comparadas a compras online, com 24% das repostas.

Independente dos resultados, os padrões e o uso da Internet entre os trabalhadores não refletem as preocupações dos empregadores. A maioria dos trabalhadores pesquisados - 67% - disse ter autorização para usar conexões de Internet para ler notícias. Apenas 37% podem ter acesso a sites de compras e leilões e meros 2% afirmaram obter liberação para visitar sites de jogos de azar e de pornografia.

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