Robô vai investigar mistério de pirâmide de Gizé

globonews.com

Atualizada em 27/03/2022 às 15h30

CAIRO - Com a ajuda de tecnologia moderna, arqueólogos esperam desvendar dois dos maiores mistérios do Egito antigo na próxima semana, com direito a transmissão ao vivo, segundo noticiou nesta sexta-feira o site da National Geographic Society, dos Estados Unidos.

Os cientistas tentarão perscrutar o interior de uma câmara inacessível da Grande Pirâmide de Queóps, uma das três de Gizé (as outras são Quéfren e Miquerinos). Eles também pretendem abrir um dos mais antigos sarcófago intactos descobertos nos tempos modernos. Ambos estão fechados há 4.000 anos e seus conteúdos são desconhecidos.

No programa da National Geographic a ser apresentado ao vivo para os Estados Unidos na próxima segunda-feira, pelo canal Fox, o egiptólogo Zahi Hawass e sua equipe irão usar um robô - similar ao utilizado para buscar sobreviventes em meio às ruínas do World Trade Center - para penetrar por uma estreita passagem que acredita-se que dê acesso a uma câmara lacrada.

O espaço está bloqueado há muitos séculos por um grande bloco de calcário com alças de cobre que, calcula-se, tenha sido posto no local pelos próprios construtores da pirâmide. Os arqueólogos acreditam que na câmara serão encontrados artefatos de grande valor, como papiros, ferramentas usadas na construção do templo ou até mesmo uma estátua do faraó Khufu, o construtor da pirâmide. Mas existe a possibilidade de não encontrarem nada.

- Meu objetivo é revelar o que há por trás dessa parede - disse Hawass. - Se não houver nada, está tudo certo para mim. As pessoas falam sobre o mistério, sobre o que a pirâmide esconde, que tipo de tesouro seria. Essa é a primeira vez que poderemos solucionar o mistério.

Durante a transmissão, a equipe de Hawass irá a um sítio recentemente descoberto a pouco mais de um quilômetro das pirâmides. Nesse local, onde moraram os construtores dos templos, será aberto o sarcófago de um homem identificado como Ny Swt Wrst, que se acredita tenha sido uma espécie de supervisor da vila operária. O sarcófago é importante para os cientistas não apenas porque permanece intacto, mas também por ser de um homem comum.

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