Revolta

'Queremos justiça', diz irmã de jovem que teve o túmulo violado

Corpo de Shakira dos Santos foi desenterrado e encontrado sem roupas, em Pindaré-Mirim.

Imirante.com, com informações da TV MIra

Atualizada em 05/05/2023 às 14h14
O corpo de Shakira havia sido sepultado quatro dias antes. A família ainda sofria com a dor da perda da jovem, quando souberam do caso.
O corpo de Shakira havia sido sepultado quatro dias antes. A família ainda sofria com a dor da perda da jovem, quando souberam do caso. (Foto: Reprodução/TV Mirante/g1 MA)

PINDARÉ-MIRIM - "Um amor de pessoa e muito carinhosa". Assim é como a família define quem foi Shakira Blondel, que morreu aos 20 anos, mas teve o túmulo violado em um possível caso de necrofilia, no Maranhão.

O caso aconteceu no dia 29 de abril, quando o corpo de Shakira foi encontrado desenterrado, sem roupas, e com sinais de violência sexual no Cemitério Municipal de Pindaré-Mirim, interior do Maranhão.

O corpo de Shakira havia sido sepultado quatro dias antes. A família ainda sofria com a dor da perda da jovem, quando souberam do caso. O sentimento dos familiares é de revolta.

"A Shakira era muito amada e estamos com muito ódio e revolta diante disso tudo. Um caso que nunca aconteceu nessa cidade e ainda estamos totalmente no escuro, sem saber de nada e sem pistas. Queremos justiça", declarou Sthefany Blondel, irmã de Shakira.

Na última terça-feira (2), os familiares organizaram um protesto pedindo providências no caso. Várias pessoas pararam em frente a Defensoria Pública do município e depois foram até a Delegacia de Pindaré-Mirim, onde conversaram com o delegado.

Atualmente, a Polícia Civil diz que ainda aguarda um laudo do Instituto Médico Legal (IML) que deve comprovar o caso de necrofilia e trazer mais elementos do crime. Enquanto isso, a polícia está ouvindo pessoas próximas de Shakira e tentando obter imagens de câmeras de segurança na região, mas são poucos os locais com videomonitoramento na cidade.

Outra dificuldade da polícia está na própria falta de segurança no Cemitério Municipal de Pindaré-Mirim. No dia do fato não havia nenhum vigia ou segurança que pudesse dar alguma referência de pessoas que transitavam pelo local.

Inclusive, o cemitério segue com muros baixos, com portão aberto para qualquer pessoa, e com vigilância insuficiente, segundo os moradores.

 Vilipêndio de cadáver 

 A pena prevista para o crime de vilipêndio de cadáver é de um a três anos de prisão, além do pagamento de multa.

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