BRASÍLIA – A alta representante da União Europeia para Relações Exteriores, Catherine Ashton, pediu às autoridades do Egito que colaborem para a consolidação da democracia no país. O apelo ocorre no momento da destituição do presidente Mouhamed Mursi por militares. Ashton disse ter consciência das divisões na sociedade egípcia e das exigências populares, mas pediu que as autoridades se esforcem para buscar o consenso.
“Apelo a todas as partes para que regressem rapidamente a um processo democrático, incluindo a realização de eleições presidenciais livres e imparciais e a aprovação de uma Constituição”, disse Ashton. “Acompanho o desenvolvimento mais recente no Egito e tenho perfeita consciência das profundas divisões na sociedade, das exigências populares para uma mudança política e dos esforços para alcançar um compromisso.”
Ontem (3), o chefe das Forças Armadas, general Abdel Fattah Sisi, anunciou que Mouhamed Mursi foi deposto e que o presidente do Conselho Constitucional, Adly Mansour, assume a liderança do país. A Constituição foi suspensa e serão organizadas eleições presidenciais antecipadas. Mursi foi eleito há apenas um ano. Em maio, o presidente deposto visitou o Brasil.
Mursi está detido por militares no Clube da Guarda Presidencial Republicana, segundo integrantes da Irmandade Muçulmana, organização política que apoiava o regime. Mursi e assessores diretos foram detidos ontem, após a deposição do governo.
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