Vegetação seca facilita queimadas na BR-316

Imirante.com e O Estado Ma.

Atualizada em 27/03/2022 às 13h53

SÃO LUÍS - Quem trafega pela BR-316 dificilmente encontra um ponto em suas margens onde não haja focos de incêndio. Com o calor e a falta de chuva, a vegetação fica seca e qualquer descuido pode dar início a um novo incêndio. Alguns destes focos são causados por acidente. Pedaços de vidro aquecidos podem dar início a um foco de incêndio e o vento ajuda a propagá-lo.

Em outros casos, são as pontas de cigarro jogadas por quem trafega na estrada que põe em risco a vegetação e até mesmo o trânsito.

De agosto até o começo de setembro, o satélite NOAA -12 registrou mais de 3.400 focos de incêndio no Brasil. A maior parte ocorreu em Rondônia, no norte de Mato Grosso, no Tocantins e no sul do Pará e do Maranhão. No mês de julho, foram computados 7.056 focos de incêndio no país, número superior ao total observado em julho de 2006, que foi de 6.973 focos. Às margens da estrada, observa-se conseqüências dos focos de incêndio: pedaços de árvores queimadas e animais mortos.

Com o período da estiagem, a umidade relativa do ar diminui e a temperatura aumenta. A falta de chuvas não põe em risco apenas a segurança dos motoristas que trafegam pela estrada. Na Reserva Florestal do Inhamum, desde o começo do período seco, já foram notificados oito focos de incêndio.

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