BRASÍLIA - Uma audiência no Ministério Público da cidade de São João de Rosário, a 100 quilômetros de São Luís, decidirá no dia 10 sobre a liberação das queimadas para preparação do plantio pelos pequenos agricultores locais.
Há dois meses, 18 famílias estão proibidas de fazer a queimada controlada autorizada pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis), porque o Batalhão Florestal da capital maranhense alega que os agricultores desobeceram a distância de 30 metros dos rios.
De acordo com a moradora Jacinta Costa, a proibição se deve a problemas pessoais entre moradores e familiares de guardas florestais que também moram na comunidade.
- Onde a gente roçou para queimar não é próximo do rio, só tem um córrego temporário que enche de água apenas quando chove. Aqui ao lado, um morador parente de um guarda florestal que foi liberado para queimar - disse a agricultora.
As plantações, segundo dona Jacinta, foram prejudicadas e as famílias vão ficar sem comer.
- A gente se alimenta dessa lavoura. É dela que a gente tira o arroz, a mandioca, a farinha e os legumes - afirmou.
O tenente Jorge Bernardo, do Batalhão de Florestas de São Luís, disse que o objetivo é ensinar os agricultores a preservar as florestas.
- Nós não estamos proibindo as pessoas de plantar. Estamos fazendo uma prevenção para que os agricultores não plantem nas margens dos rios, nem provoquem incêndios florestais - informou.
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