Problemas respiratórios

Dia Mundial da Asma: doença não tem cura, mas tem tratamento

Período de chuvas aumenta o risco de crises; veja aqui como prevenir.

Publipost / Hapvida

Atualizada em 02/05/2022 às 15h21
Pneumologista do Sistema Hapvida, Walter Netto.
Pneumologista do Sistema Hapvida, Walter Netto. (Foto: Divulgação)

MARANHÃO - O período chuvoso ainda não acabou no Maranhão e, com ele, aumenta o risco de problemas respiratórios, como a asma. Em todo o Brasil, estima-se que a doença afete cerca de vinte milhões de pessoas, entre crianças e adultos. A asma também está entre as cinco causas mais comuns de hospitalização no Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta terça-feira (03) é comemorado em todo o mundo o Dia Mundial da Asma, voltado para a conscientização sobre o problema. 

O pneumologista do Sistema Hapvida, Walter Netto, explica que a doença é caracterizada pela inflamação dos brônquios e bronquíolos, que são tubulações do sistema respiratório por onde o ar é transportado. “Na asma, esses tubos ficam como calibre reduzido, o que prejudica a passagem do ar”, ensinou.

De acordo com o profissional, apesar de a asma não ter cura, o tratamento com corticóides e broncodilatadores costuma ser eficaz, revertendo o efeito redutor provocado pela doença. “Assim, o indivíduo tende a melhorar e ter uma vida próxima do normal na maioria dos casos”, afirmou.

Prevenção

Apesar de o ritmo das crises ser menor após a infância e a adolescência, não é possível dizer que a doença nunca mais vai se manifestar. Quem sofre de asma já sabe: é preciso ficar longe dos gatilhos das crises. Ácaros, fungos como o mofo, pelos de animais de estimação, poluição ambiental ou fumaça de cigarro podem ser o diferencial para o início de uma crise. E, além da falta de ar característica de um episódio de asma, outras complicações podem ser prejuízo no sono, tosse persistente, redução do condicionamento físico e até mesmo hospitalização e risco de morte.

“A parte não medicamentosa do tratamento é muito importante, e ela significa o afastamento de todos os potenciais alérgenos. Outro fator fundamental para evitar riscos e sofrimento é manter a adesão ao tratamento recomendado pelo médico pneumologista”, orientou Walter Netto.

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